
Uma moeda de 50 centavos emitida em 2002 tem movimentado o universo dos colecionadores brasileiros.
O motivo é um erro de fabricação que a transformou em item raro e bastante valorizado no mercado numismático.
A peça, pertencente à segunda família do Real, traz a imagem do Barão do Rio Branco no anverso e ganhou notoriedade por apresentar o chamado “reverso horizontal”, um desalinhamento entre as faces da moeda.

O Banco Central, responsável pela emissão da moeda, re láconheceu que falhas como essa, embora incomuns, podem ocorrer durante o processo de cunhagem.
Esse tipo específico de erro ocorre quando o verso da moeda sai inclinado, formando um ângulo perceptível em relação ao lado correto.
A escassez desses exemplares e a peculiaridade do defeito fizeram com que colecionadores passassem a disputá-los.
Em alguns casos, o valor pode ultrapassar R$ 100, especialmente quando a moeda está em excelente estado de conservação, conhecido no meio como “Flor de Cunho”. Moedas mais gastas também chamam atenção e podem render entre R$ 30 e R$ 70, dependendo da demanda.
Quem possui uma dessas moedas pode buscar avaliações profissionais e negociar a venda em plataformas especializadas, como grupos de numismática em redes sociais, sites de compra e venda como Mercado Livre e OLX, além de feiras e leilões voltados ao segmento.
Outros exemplares brasileiros também despertam interesse, como a moeda de 1 real de 1998, lançada em comemoração aos 50 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, e a moeda de 10 centavos de 1999, valorizada por sua baixa tiragem.
Para os apaixonados por numismática, cada moeda representa mais do que seu valor facial: é um fragmento da história nacional.