
A indignação é visível entre os moradores do bairro Manuel Nunes, que enfrentam diariamente o descaso do poder público.
Enquanto mansões luxuosas surgem no bairro apelidado de “Dubai” dos secretários, bairros como o Manuel Nunes são deixados à própria sorte, sofrendo com a falta de infraestrutura básica.
Crianças que vão para a escola passam por ruas esburacadas e cheias de lama, e isso antes mesmo da temporada de chuvas começar.
Uma moradora, exasperada, desabafa:
“Já vieram muitos candidatos aqui. Todos prometeram, inclusive uma deputada que antes de ser eleita garantiu que iria arrumar nossa rua, mas até agora nada. Precisamos de socorro!”
Bairros Esquecidos e Promessas Não Cumpridas
A realidade do bairro Manuel Nunes se reflete em várias outras regiões da cidade, como Serra Negra, Congonhas, Amir Amaral, Enéias e Jardim Sul. Em vez de receberem melhorias prometidas há quase uma década, os moradores assistem impotentes ao desmantelamento de suas expectativas. São oito anos de promessas vazias, sem um programa sólido de moradias populares, enquanto a distribuição de cestas básicas é intensificada em períodos eleitorais, como se a solução para todos os problemas fosse a dependência de favores políticos.
Um Contraste Chocante
Enquanto o bairro Manuel Nunes e outros enfrentam abandono e precariedade, o bairro onde residem secretários municipais se expande em luxo.
As chamadas “mansões dos secretários” tornam-se símbolos do distanciamento entre o governo e a população mais carente.
Esse contraste levanta a questão: até quando as desigualdades serão alimentadas por um governo que, ao invés de cumprir promessas de campanha, usa os recursos públicos para beneficiar uma minoria?
A Voz da População: “Precisamos de Socorro”
A falta de saneamento, pavimentação e infraestrutura básica são marcas do esquecimento.
Promessas eleitoreiras se acumulam, mas nenhuma ação concreta é vista.
Os moradores, cansados de tantas mentiras, exigem uma resposta imediata do poder público: “Precisamos de socorro, de verdade, não de mais promessas.”
Este descaso com a população não pode mais ser ignorado.
Chegou a hora de ações efetivas, antes que as chuvas intensifiquem o sofrimento desses moradores e os deixem ainda mais à mercê de políticas públicas ineficazes e elitistas.