
Nos próximos dez anos, a inteligência artificial será capaz de fazer praticamente tudo o que um ser humano faz hoje — e fará melhor. A previsão é de Elon Musk, empresário conhecido por estar à frente de empresas como Tesla e SpaceX, e por fazer projeções ousadas sobre o futuro.
De acordo com ele, a IA não só se tornará mais inteligente do que nós, como também será onipresente. Robôs humanóides estarão por toda parte, desempenhando as mais variadas funções. O transporte será quase totalmente autônomo: “em cinco anos, 50% das viagens serão feitas sem intervenção humana; em dez anos, esse número chegará a 90%”, afirmou.
Musk acredita que, com tanta automação, bens e serviços se tornarão extremamente baratos — ou até gratuitos. “Os robôs farão qualquer serviço para você, basicamente por quase nada.”
Diante dessa revolução, o bilionário levanta uma questão central: o que dará sentido à vida das pessoas em um mundo onde o trabalho humano deixa de ser necessário? “O desafio será buscar propósito”, disse.
Em entrevistas anteriores, Musk já havia alertado sobre as consequências sociais desse avanço. Ele prevê um cenário com cada vez menos empregos que não possam ser feitos por máquinas. “Vamos ter um desemprego em massa”, afirmou. E completou: “Será um grande desafio social.”
Para enfrentar essa nova realidade, ele defende uma renda básica universal, como forma de garantir dignidade e sustento para todos. “Com a automação, virá a abundância. A produção de bens será altíssima. Quase tudo ficará barato.”
Apesar do otimismo com o avanço tecnológico, Musk deixa um alerta claro: o maior desafio do futuro talvez não esteja nos robôs, mas nas pessoas — e na maneira como elas encontrarão sentido em um mundo completamente transformado.