Na manhã de sábado, Área do Minha Casa Minha Vida em Patrocínio foi invadido por um grupo de sem-teto, que montou barracas e ateou fogo em alguns pontos na tentativa de ocupar a área.
De acordo com moradores e comerciantes da região, os invasores cortaram a cerca de arame para entrar.
A Polícia Militar, através do 46º Batalhão, está no local acompanhando a situação e tomando as medidas legais necessárias.
Área do “Minha Casa, Minha Vida” em Jogo
Essa área foi destinada ao programa “Minha Casa, Minha Vida” para a construção de 144 apartamentos.
No entanto, o governo municipal havia prometido transferir as construções para outro local, algo que, segundo fontes próximas ao projeto, não passa de uma desculpa para justificar a falta de ação.
Toda a documentação, prazos e critérios já foram aprovados, e qualquer mudança colocaria em risco o projeto, o que poderia fazer a cidade perder essas moradias tão esperadas.
Em oito anos de gestão, não foi entregue uma única unidade de moradia popular, enquanto bairros de alto padrão, como o “Martim Galego”, onde residem muitos políticos, continuam a crescer.
Promessas de Casas e Nenhuma Realidade
O clima de insatisfação aumenta ainda mais com as promessas não cumpridas.
O candidato apoiado pelo atual governo está novamente prometendo construir 2 mil casas para a população.
Porém, essas promessas não são novas; desde 2017, os mesmos discursos sobre construção de casas se repetem, já somando promessas de 6 mil casas, mas nenhuma foi entregue até agora.
A Luta por Moradia Continua
A ocupação do Horto Florestal por parte dos sem-teto é um grito de socorro de quem está cansado de promessas vazias e descaso.
Enquanto a administração pública não cumpre o que promete, a população mais carente segue lutando para garantir o direito básico a um teto.
A resposta do governo a essa invasão será crucial para mostrar se realmente estão comprometidos em resolver o problema habitacional de Patrocínio ou se as promessas continuarão sendo apenas palavras vazias em épocas de eleição.
Até agora, a sensação é de que quem precisa de moradia digna está sendo deixado de lado, enquanto os interesses de poucos continuam prevalecendo.