
Uma descoberta recente feita por cientistas da Universidade de Pittsburgh trouxe uma nova perspectiva sobre as origens da doença de Alzheimer. Segundo o estudo, publicado na revista Cell Reports, o vírus herpes simplex tipo 1 (HSV-1) — o mesmo responsável pelas conhecidas feridas nos lábios — pode estar diretamente ligado ao desenvolvimento da doença.
Os pesquisadores observaram que o vírus, ao invadir o cérebro, estimula o acúmulo de proteínas tau, um dos principais marcadores da neurodegeneração. Inicialmente, a proteína parece agir como uma defesa contra a infecção. No entanto, com o tempo, seu excesso pode provocar danos e acelerar a degeneração dos neurônios.
Para médicos e pesquisadores da medicina integrativa, como é o caso do Dr. Juliano Quirino, eliminar a presença do vírus do herpes no organismo pode ser uma estratégia-chave para proteger o cérebro e prevenir o Alzheimer. Ele defende o uso de terapias que fortalecem o sistema imunológico e combatem infecções silenciosas como forma de preservar a saúde neurológica.
A descoberta reforça a importância de abordagens preventivas na luta contra a demência e abre novos caminhos para a medicina personalizada e integrativa.