O câncer de intestino, ou câncer colorretal, tem apresentado crescimento significativo entre adultos jovens, principalmente na faixa dos 20 aos 40 anos.
Dados recentes apontam que fatores ligados ao estilo de vida moderno estão impulsionando os diagnósticos nessa população. Entre os sintomas, o mais comum e preocupante é a presença de sangue nas fezes ou sangramento retal.
Esse sinal pode aumentar significativamente o risco de diagnóstico da doença. Apesar de frequentemente associado a condições benignas, como hemorroidas, o sintoma não deve ser ignorado, pois pode ser um indicativo precoce de câncer.
Outros sinais de alerta incluem dor abdominal persistente, alterações nos hábitos intestinais, como constipação ou diarreia frequente, e anemia sem causa aparente, geralmente provocada por perda de sangue oculta.
O atraso no diagnóstico em jovens ocorre, principalmente, porque o rastreamento preventivo por colonoscopia é geralmente indicado a partir dos 45 anos. Essa demora pode levar ao diagnóstico em estágios mais avançados, dificultando o tratamento e reduzindo as chances de cura.
Fatores associados ao aumento de casos
O estilo de vida tem forte influência no crescimento dos casos de câncer de intestino. Entre os fatores de risco mais apontados estão:
Obesidade e sedentarismo;
Dietas ricas em carnes vermelhas, ultraprocessados e açúcares;
Consumo excessivo de álcool e tabagismo;
Exposição a poluentes e alterações no microbioma intestinal;
Uso frequente de antibióticos e outros medicamentos.
Embora alarmante, a detecção precoce da doença aumenta significativamente as chances de cura. Ao identificar sintomas persistentes, como sangue nas fezes, buscar avaliação médica é essencial para um diagnóstico preciso e tratamento adequado.
