Na última quinta-feira, 26 de setembro, o debate promovido pela ACIP/CDL, que reúne a classe empresarial e social de Patrocínio, foi marcado pela ausência notável do candidato Welington Mamazão.
O não comparecimento do candidato levanta questões sobre a relação entre o atual cenário político e as entidades que representam importantes setores da economia local.
A ACIP/CDL desempenha um papel essencial como intermediária entre a população e os órgãos públicos, facilitando um canal de diálogo que reflete as demandas da comunidade.
No entanto, nos últimos anos, essa conexão parece ter se deteriorado, com ofícios e reivindicações da classe comercial sendo ignorados ou postergados pelos vereadores que compõem o grupo político atualmente no poder.
A ausência de Mamazão no debate é vista como mais um sinal de distanciamento entre o poder público e a classe empresarial, que, além de movimentar a economia local, busca maior representatividade e reconhecimento de suas demandas.
Ao evitar o debate, Mamazão reforça a percepção de que a hostilidade com as entidades comerciais ainda persiste, comprometendo o diálogo necessário para o desenvolvimento econômico do município.
O episódio destaca a urgência de uma política mais aberta e acessível ao diálogo com o povo e seus representantes, uma postura que parece estar em falta no cenário político atual.
Manter boas relações com as entidades sociais e comerciais não é apenas uma questão de protocolo, mas um passo fundamental para o progresso e o equilíbrio econômico de Patrocínio.
Créditos: Rodrigo Fernandes
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