
Os servidores municipais das secretarias de Obras e Saúde de Patrocínio relatam uma situação alarmante, denunciando a falta de combustível, materiais de limpeza e até mesmo alimentos nos departamentos.
Essa escassez teria impactado diretamente os serviços públicos essenciais, como o transporte de pacientes da saúde através do Tratamento Fora de Domicílio (TFD).
Segundo relatos, a interrupção no fornecimento de combustível para as vans colocou em risco a vida de pacientes, como no caso da tia de um dos servidores, que quase faleceu por não conseguir atendimento a tempo.
A crise parece não se limitar à saúde. Funcionários da Secretaria de Obras relatam que estão “sem ter o que fazer”, com diversos projetos paralisados devido à falta de materiais e recursos.
A frustração entre os servidores cresce a cada dia, à medida que as operações em diversas áreas da prefeitura ficam paralisadas.
A recente nomeação de Pezão como novo Secretário de Obras gerou expectativas de mudanças, mas, até o momento, a paralisação de serviços persiste.
O novo secretário ainda não se pronunciou oficialmente sobre os motivos que levaram à falta de recursos nas secretarias, mas servidores estão ansiosos por respostas.
“Estamos praticamente em casa sem fazer nada, enquanto os problemas da cidade se acumulam. Queremos entender por que a prefeitura decidiu paralisar esses serviços. Precisamos de uma explicação oficial do prefeito ou do novo secretário”, afirmou um dos funcionários.
Diante da falta de respostas e do crescente descontentamento, servidores municipais cogitam a realização de protestos em frente à garagem do prefeito.
A ideia é chamar a atenção da administração municipal e pressionar por uma solução imediata para a crise de abastecimento que afeta o funcionamento das secretarias.
“Vamos para as ruas! Precisamos saber por que o governo municipal está fazendo tão pouco caso dos servidores e dos serviços essenciais para a população”, declarou outro servidor, que prefere não ser identificado.
Até o fechamento desta matéria, a Prefeitura de Patrocínio ainda não havia se pronunciado sobre as denúncias.
No entanto, os servidores esperam que uma explicação seja dada em breve e que os serviços possam voltar ao normal.