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O triste fim do CAP e da LPF: Quebraram as asas da Águia em 2024

O Dilema do Clube Atlético Patrocinense: Um Futuro Incerto** *Interferências políticas e má gestão ameaçam a sobrevivência do amado clube da cidade de Patrocínio

Foto: Reprodução Patrocínio Online 

O Clube Atlético Patrocinense (CAP), um símbolo de paixão e orgulho para a cidade de Patrocínio, enfrenta um momento crítico de sua história.

Conhecido carinhosamente como a Águia Grená, o time está sob o risco real de desaparecer, uma consequência amarga das ações políticas e má gestão que assombraram o clube nos últimos tempos.

A situação começou a se desenrolar quando o governo municipal decidiu intervir no CAP.

Reprodução Redes Sociais e rádios Módulo e Difusora

Em um movimento visto por muitos como uma tentativa de angariar apoio político para as eleições de outubro, a diretoria do clube foi preenchida quase exclusivamente por servidores do governo.

Ronaldo Correia, um nome bem conhecido na cidade, foi convidado a assumir o CAP pelo próprio governo.

Ele aceitou, destacando a suposta lealdade ao prefeito e de sua filha como torcedores número um do time. 

Reprodução Redes Sociais e

No entanto, quando os resultados não saíram como esperado, o apoio evaporou.

Reprodução Redes Sociais e Rádios Módulo e Difusora 

O CAP foi rebaixado para o Módulo II do Campeonato Mineiro e, em uma manobra desesperada, não pagou a taxa da Federação Mineira de Futebol (FMF), abandonando a competição.

A tentativa de se aventurar na Série D do Brasileirão de 2024 só aprofundou as feridas, com o clube acumulando dívidas, processos trabalhistas e uma mancha na reputação da cidade.

A derrota nas competições, com exceção de uma vitória surpreendente contra o Atlético Mineiro, deixou o CAP em uma posição precária.

Até mesmo o atacante Hulk, do Galo, fez críticas sobre as condições do jogo, alimentando ainda mais as tensões.

Agora, o atual presidente, Tatá, anunciou que não permanecerá no cargo, e novas eleições estão marcadas para 30 de agosto.

No entanto, ninguém parece disposto a assumir essa “bomba”.

A torcida Mancha Grená, sempre leal, clama pela volta da antiga diretoria, liderada por Maurício Cunha e Diogo. Eles são vistos como a esperança de resgatar o clube dos destroços.

Durante a gestão dos Cunhas, o CAP viveu momentos gloriosos, e a saudade desses tempos cresce.

Contudo, a interferência política atual e a situação financeira deixam muitos apreensivos sobre o futuro.

Os moradores de Patrocínio e sua torcida estão frustrados, indignados com a situação.

A cidade, que sempre teve um carinho especial pelo futebol local, vê o CAP à beira da extinção, afundado em dívidas e sem o apoio necessário.

O descrédito gerado pelos políticos locais afastou potenciais patrocinadores e investidores, deixando o clube isolado.

O sentimento de abandono é palpável.

A Águia Grená, que já alçou voos altos, está agora sem suas asas, mergulhando em um mar de incertezas.

A única esperança reside nos torcedores mais fervorosos e na Mancha Grená, que se recusam a desistir e continuam a lutar pela sobrevivência do clube.

Além do CAP, a Liga Patrocinense de Futebol também sofre, perseguições, com seus campeonatos tradicionais interrompidos.

Reprodução Módulo FM

Desde 1976, essas competições ocorreram sem falhas, mas agora enfrentam um ataque direto do poder político.

Reprodução Fala Tudo PodCast

O coronelismo e o clientelismo que dominam a cidade há oito anos são vistos como os verdadeiros vilões dessa história.

O futuro do CAP e da Liga Patrocinense de Futebol está em jogo.

A comunidade espera que as urnas possam trazer uma mudança de direção, libertando a cidade do jugo político que ameaça destruir suas tradições esportivas.

Para a Águia Grená, só resta a esperança de que suas asas sejam restauradas e que o amor dos torcedores traga de volta os dias de glória e alegria ao coração de Patrocínio.

O vídeo acima mostra a coerência de Maurício Cunha e assusta a comunidade esportiva. Reprodução Módulo FM.

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