Enquanto a cidade de Patrocínio enfrenta uma escassez alarmante de vagas em creches, com cerca de 1.200 crianças aguardando atendimento, o candidato Mamazão decidiu surpreender a todos com uma proposta inovadora e, no mínimo, curiosa: a criação de uma creche para idosos.
Sim, você leu certo! Ao invés de resolver o problema que aflige milhares de famílias, Mamazão prefere apostar em um conceito que mistura a necessidade de cuidados com uma boa dose de surrealismo.
Confira a reprodução abaixo exibida pela Difusora (Créditos Difusora 95):
Se alguém ainda tinha dúvidas sobre o despreparo dos candidatos do “Homem da Caneta” nesta eleição, Mamazão tratou de esclarecê-las com essa brilhante ideia.
Afinal, por que se preocupar com as crianças que precisam de um lugar seguro e educativo durante o dia, quando se pode criar uma creche para idosos, não é mesmo?
Quem precisa de vagas em creches infantis quando há idosos que, aparentemente, poderiam usufruir do mesmo conceito?
A palavra “creche”, que designa um local destinado ao cuidado de crianças, foi completamente reinventada por Mamazão.
Parece que no seu dicionário particular, creche é um espaço onde qualquer um pode passar o dia, independentemente de idade ou necessidade.
Talvez, na próxima rodada de promessas, o candidato nos brinde com a proposta de uma “escola noturna para bebês” ou quem sabe uma “universidade para pets”.
Enquanto isso, as famílias de Patrocínio seguem sem saber onde deixar seus filhos pequenos, esperando por soluções reais que nunca chegam.
Mas quem se importa?
Com uma creche para idosos no horizonte, quem precisa de políticas públicas coerentes?
No fim das contas, Mamazão não só subestima a inteligência dos eleitores, mas também desafia qualquer noção de prioridade e bom senso.
A cidade de Patrocínio merece mais do que promessas absurdas.
Merece candidatos que compreendam as necessidades reais e que saibam diferenciar ideias mirabolantes de políticas públicas eficazes.
Infelizmente, Mamazão parece estar mais preocupado em entrar para o Guinness como o autor da proposta mais fora da realidade do que em resolver os problemas urgentes que afligem a cidade.