Direito do Consumidor

PROCON alerta: aumento da Selic pesa no bolso do consumidor e trava investimentos

Com crédito mais caro, famílias precisam redobrar cuidados para evitar dívidas, enquanto empresas enfrentam dificuldades para expandir e gerar empregos. Cenário econômico exige planejamento e prudência.

 

O aumento da taxa básica de juros, a Selic, de 12,25% para 13,25%, trouxe preocupação para quem depende do crédito para equilibrar as contas ou investir no futuro.

A decisão do Banco Central, tomada para conter a inflação e reduzir as incertezas econômicas, tem reflexos imediatos no dia a dia das famílias e no crescimento das empresas.

Para o consumidor, o impacto já pode ser sentido no cartão de crédito, no cheque especial e nos financiamentos.

As compras parceladas, que muitas vezes ajudam no planejamento do orçamento doméstico, ficam mais caras.

Quem precisa recorrer a empréstimos também enfrenta juros mais altos, o que pode comprometer a renda e levar ao endividamento.

Com o início do ano trazendo despesas como IPTU, IPVA e material escolar, o momento exige atenção redobrada para evitar que pequenas dívidas se tornem uma bola de neve.

No setor produtivo, o cenário também é desafiador. Empresas que planejavam expandir, abrir novas unidades ou modernizar suas operações agora precisam repensar seus investimentos.

Com o custo do crédito mais alto, muitos empresários acabam adiando planos de crescimento, o que pode afetar a geração de empregos e a economia como um todo.

Diante desse quadro, o PROCON alerta para a importância da prudência financeira.

Evitar compras parceladas desnecessárias, pagar as faturas do cartão de crédito em dia e buscar alternativas de planejamento financeiro são medidas essenciais para atravessar esse período sem comprometer o orçamento.

PROCON – O Consumidor bem informado.

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