A política de Patrocínio atingiu um novo nível de covardia.
Gilberto e sua esposa, ambos professores e chefes de família, foram demitidos após postarem apoio à oposição nas redes sociais, usando a frase “Turma do Bem”.
Esse ato mostra como a administração municipal lida com quem pensa diferente: perseguindo e punindo.
O presidente da Câmara, que deveria defender seu assessor fiel, preferiu se curvar ao Executivo para proteger seus próprios interesses e manter os 50 cargos pendurados na educação.
Ao invés de se posicionar a favor da justiça, ele escolheu o lado da repressão.
Essa demissão além de injusta, é desumana.
Gilberto e sua esposa agora estão sem emprego, vítimas de uma política mesquinha que não tolera oposição.
Quem não apoia na marra, está fora.
Assim, o governo mostra que pouco se importa com as pessoas, desde que mantenha o controle e a obediência.
Em pleno século XXI, vemos o retorno dos “coronéis”, escondidos atrás de cargos públicos, pisoteando nossa liberdade de expressão e os princípios da democracia.
O direito de escolher e pensar diferente, que deveria ser protegido, é ignorado por quem está no poder.
A legislação eleitoral brasileira, especificamente a Lei nº 9.504/1997, proíbe a demissão sem justa causa de servidores públicos nos três meses que antecedem as eleições e até a posse dos eleitos.
Mais uma vez, estão passando por cima da legislação.
Essa regra busca impedir perseguições políticas e proteger a estabilidade dos servidores durante o período eleitoral.
O período de proteção geralmente vai de julho até janeiro, dependendo do calendário eleitoral do ano específico.