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Golpe do Falso Presente: Idosa de Patrocínio Perde R$ 21 Mil em Fraude Relacionada ao O Boticário

Criminosos utilizam foto solicitada em falsa entrega de produto para obter empréstimo consignado e realizar transferências, causando prejuízo de R$ 19.999,95 em nome de vítima.

Uma idosa de Patrocínio, no Triângulo Mineiro, foi vítima de um golpe financeiro que resultou em um prejuízo de R$ 21.069,18, após ser enganada por criminosos que se passaram por representantes da marca O Boticário.

O crime ocorreu após a senhora receber em sua residência um suposto presente da empresa. Um homem, descrito como de meia estatura, magro e com roupas escuras com símbolos da Nike, entregou um produto e pediu para que ela tirasse uma foto, aparentemente para confirmar sua identidade.

Sem desconfiar da fraude, a vítima seguiu a solicitação, acreditando ser um procedimento padrão.

Porém, posteriormente, ao comparecer ao Banco Mercantil para questionar movimentações em sua conta, a idosa foi informada que sua foto havia sido utilizada para solicitar um empréstimo consignado em seu nome, no valor de R$ 21.069,18, com 72 parcelas de R$ 531,30.

Ainda mais alarmante, os criminosos realizaram duas transferências via PIX, enviando R$ 10.000,00 e R$ 9.999,95 para uma conta de Celson da Silva Bezerra, totalizando R$ 19.999,95 em prejuízo.

O golpe, que já foi registrado em outras cidades da região, como Monte Carmelo e Araguari, levanta um alerta sobre a crescente ação de estelionatários, que usam táticas como essa para obter vantagens financeiras indevidas.

As autoridades investigam o caso e orientam a população a redobrar os cuidados ao compartilhar informações pessoais.

A rapidez com que os golpistas conseguem liberar o empréstimo consignado é, de fato, alarmante, principalmente quando consideramos a burocracia geralmente envolvida nesses processos.

Normalmente, o banco exige uma série de documentos e verificações para garantir que o empréstimo está sendo solicitado de maneira legítima.

No entanto, em golpes como esse, o processo é agilizado de forma suspeita.

Uma possível explicação para a agilidade na aprovação pode estar relacionada a falhas nos sistemas de segurança e verificação de identidade do banco, ou até mesmo à utilização de dados de clientes que não são devidamente checados em tempo real.

Com o uso de tecnologias como o reconhecimento facial ou dados pessoais fornecidos pelo próprio golpe (como a foto solicitada para “identificação”), os criminosos podem estar conseguindo driblar as verificações tradicionais.

Além disso, em alguns casos, os bancos podem ter sistemas automatizados que processam rapidamente esses empréstimos sem um olhar mais cuidadoso sobre os dados, o que facilita a aprovação de empréstimos fraudulentos.

Isso também pode ser resultado da falta de atualização ou da falha no treinamento dos funcionários para identificar sinais de fraudes mais sofisticadas.

Esse tipo de agilidade é um problema sério, pois a vítima pode nem perceber a transação até já ter sido consumada, como foi o caso dessa idosa.

Os bancos precisam melhorar a segurança digital e a conscientização interna para prevenir esses golpes, reforçando a importância de verificação minuciosa antes de liberar qualquer valor.

Takão Engenharia

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