Durante uma entrevista às rádios Metrópole e Sociedade, na Bahia, ele afirmou: “Se todo mundo tivesse a consciência e não comprasse aquilo que está caro, quem está vendendo vai ter que baixar para não estragar”.
A proposta, que mistura economia e psicologia popular, soa como um apelo à sabedoria coletiva. “Tenho dito que uma das pessoas mais importantes para a gente controlar os preços é o próprio povo”, ressaltou. Em outras palavras, o peso do carrinho de compras agora é proporcional ao peso da consciência.
A declaração gerou debate: enquanto alguns se identificam com o discurso, outros ironizam. “Se tudo está caro, a gente boicota a vida?”, questionam nas redes sociais. E para quem já lida com a difícil matemática de sobreviver com o básico, a receita pode soar como um conselho um tanto desconectado da realidade de muitos.
Ainda assim, o Executivo reafirmou que o governo está dialogando com o setor produtivo para encontrar soluções. Mas até que a inflação dê uma trégua, o lema parece ser: não gostou do preço? Finge que não viu.
