No último sábado, 21, o Partido Progressista (PP) enfrentou um novo revés que acentuou ainda mais as dificuldades internas.
A já esperada saída de Júnia Dornelas foi apenas o começo.
Dois outros membros importantes, Xandão e Maurinho, também declararam que estão abandonando a campanha, enviando mensagens de despedida e desejando sorte aos que continuam na disputa.
A grande pergunta que fica no ar é: estão realmente pulando fora ou apenas tentando reposicionar-se estrategicamente?
Alguns observadores políticos acreditam que a movimentação poderia ser uma tática para obter algo mais vantajoso.
Especula-se, por exemplo, que as decisões de Maurinho costumam estar alinhadas a interesses maiores dentro do grupo político, mas nada que esteja comprovado, apenas uma percepção comum nos bastidores.
Com essas baixas, o PP enfrenta um novo desafio: se antes contava com 14 candidatos, agora poderá ter apenas 12, o que tornaria a meta de alcançar o coeficiente eleitoral de 3.200 votos para garantir uma vaga no legislativo ainda mais difícil.
A situação coloca pressão sobre os que permanecem na corrida.
Além disso, rumores apontam que três vereadores da base aliada do governo têm buscado novas alianças com outros candidatos à prefeitura.
Isso indicaria um possível descontentamento com as decisões internas sobre o candidato escolhido para disputar o cargo de chefe do executivo.
Se confirmadas, essas movimentações sugerem que o partido precisa realinhar sua estratégia para conter novas deserções.
E quanto aos eventos promovidos pelo partido?
Mesmo as festividades não têm tido o impacto esperado.
Diante desse cenário, o Partido Progressista precisa ajustar suas velas se quiser evitar que mais aliados abandonem o barco.
A pergunta que fica é: o partido conseguirá retomar o controle ou continuará navegando em águas turbulentas?