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Policial

Homem dá cantada em outro e é morto com garrafada na cabeça em bar

Em Ribeirão das Neves, um homem foi morto com uma garrafada após fazer uma "cantada" em outro homem. A vítima, de 26 anos, morreu no hospital dias depois, e o agressor foi preso por homicídio qualificado, com suspeita de motivação homofóbica.

Um homem de 31 anos é acusado de homicídio doloso após matar outro homem, de 26 anos, com uma garrafada na cabeça em um bar em Ribeirão das Neves, região metropolitana de Belo Horizonte.

O crime ocorreu em 21 de agosto, e a vítima morreu quatro dias depois, no hospital, devido a um traumatismo craniano.

O autor se apresentou à polícia no dia 9 de setembro.

De acordo com o delegado Marcus Rios, responsável pela investigação, o incidente foi captado por câmeras de segurança, permitindo a identificação clara da sequência de agressões.

Segundo testemunhas, a vítima, que estava embriagada, teria feito comentários de cunho sexual ao agressor e a um amigo, chamando-os de “gostosos” e pedindo para beijá-los.

Ainda conforme o delegado, o autor, que já tinha histórico de violência, reagiu violentamente à provocação, atingindo a vítima com uma garrafa na cabeça.

O impacto foi tão forte que a vítima caiu no chão e permaneceu desacordada por cerca de 15 minutos antes de ser socorrida.

Testemunhas relataram que o homem apresentava sinais de convulsão e perdeu o controle esfincteriano no local.

A vítima foi levada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) nas proximidades, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu quatro dias depois.

Para a polícia, o crime foi motivado por homofobia.

O delegado acredita que o autor agiu de forma desproporcional devido ao preconceito em relação à orientação sexual da vítima.

“Se fosse uma mulher que tivesse feito o mesmo comentário, a reação provavelmente teria sido diferente”, afirmou.

O acusado, que já tinha passagens por lesão corporal, foi preso e responderá por homicídio qualificado por motivo torpe.

Segundo a polícia, ele havia se envolvido em uma briga com um idoso na semana anterior ao homicídio, e o desfecho também poderia ter sido fatal se a situação não tivesse sido contida a tempo.

 

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