Declarações do candidato Mamazão contra a instituição educacional UNICERP, infelizmente, compromete o respeito que deve ser mantido em discussões públicas.
Em nota de repúdio divulgada pela presidente Zaina Abraão, a UNICERP expõe sua indignação frente às falas do candidato, que parecem ir muito além de críticas construtivas e tocam diretamente na integridade de uma das instituições mais importantes para a cidade de Patrocínio.
Com mais de seis décadas de história e contribuindo para a formação de milhares de profissionais, a UNICERP se destaca como um pilar da educação regional.
Zaina Abraão, em seu desabafo, denuncia um pedido judicial da atual gestão municipal para reverter a doação do terreno da instituição, feita há mais de 60 anos.
Tal ação, segundo a presidente, configura-se como um ataque à história e ao desenvolvimento educacional de Patrocínio.
O que poderia ser uma troca de ideias no campo da política educacional transformou-se em um embate alimentado por ofensas e desrespeito à tradição de uma entidade que já formou gerações de patrocinenses.
A tentativa de desapropriação do imóvel é um ato de covardia e perversidade, revelando a gravidade maneira de agir da gestão municipal.
Tal postura é um “desserviço” à educação, refletindo uma sede pela desapropriação de terrenos.
O descontentamento da UNICERP não se restringe apenas ao pedido judicial, mas à percepção de que a educação, pilar do progresso de qualquer cidade, está sendo tratada com desdém e interesses políticos mesquinhos.
Essa disputa judicial traz à tona uma questão que vai muito além do embate entre uma instituição e o poder público: revela um cenário preocupante de desrespeito à história, à educação e aos valores que moldaram Patrocínio ao longo das décadas.
A indignação da presidente da UNICERP reflete o sentimento de muitos que enxergam na educação um caminho para o futuro.
As instituições educacionais devem ser protegidas e valorizadas, e não transformadas em campo de batalha para interesses políticos.
O futuro de Patrocínio depende, em grande parte, da qualidade da educação oferecida a seus jovens.
Talvez esse descaso com a educação seja o reflexo dos números do IDEB:
