
O marido de uma servidora da Escola Municipal Irmã de Carvalho, no bairro Serra Negra, entrou em contato com a redação para relatar que sua esposa está sofrendo assédio moral no trabalho.
Ele afirma que a diretora da escola, Ivânia, tem pressionado a professora e criado um ambiente insuportável, afetando sua saúde e bem-estar.
Segundo o relato, a diretora teria obrigado a professora a dar aulas em uma sala cheia de materiais amontoados e cobertos de poeira.
Quando a servidora pediu para que as crianças fossem ao refeitório até que o local fosse arrumado, a diretora a puniu com uma advertência.
“Ela só queria proteger os alunos, mas foi advertida por isso”, conta o marido.
A diretora ainda teria ironizado a situação, dizendo que a professora poderia reclamar com o secretário de educação, deixando claro que qualquer tentativa de buscar ajuda seria em vão.
Problemas de saúde ignorados
A servidora está enfrentando problemas de saúde, como suspeita de pneumonia, infecção urinária e gripes constantes.
Mesmo assim, a diretora continua pressionando para que ela mantenha suas atividades sem pausas.
“Ela está doente e não pode continuar trabalhando nessas condições”, desabafa o marido.
Medo de perseguição
O casal, que tomou posse como servidores públicos em maio do ano passado, teme ser identificado, com medo de represálias.
Segundo o marido, a diretora foi indicada por uma vereadora aliada ao prefeito, o que dificulta ainda mais qualquer tentativa de recorrer à ouvidoria ou corregedoria.
Apelo por ajuda
A situação mostra a necessidade urgente de intervenção das autoridades para garantir condições dignas de trabalho e respeito aos profissionais da educação.
A servidora segue abalada, mas espera que o caso seja investigado e que medidas sejam tomadas antes que sua saúde e sua carreira sejam ainda mais prejudicadas.