Servidores Públicos Clamam por Socorro: Perseguições Políticas Aumentam em Patrocínio

Na reta final das eleições, os servidores públicos de Patrocínio enfrentam uma situação desesperadora.

Denúncias de perseguições políticas estão surgindo de forma alarmante, criando um verdadeiro clima de terror na administração municipal.

Um funcionário, que preferiu se manter anônimo por medo de retaliações, trouxe à tona um relato que reflete o drama vivido por muitos outros colegas.

“Estamos sendo massacrados”, afirma o servidor, pedindo ajuda.

Segundo o relato, ele foi removido de sua função original e realocado no pátio, sob a supervisão de um encarregado conhecido por ser “carrasco”. 

O servidor descreve um ambiente de trabalho marcado por ameaças, pressões constantes e a sensação de que todos estão à mercê de uma gestão autoritária.

“Esse encarregado persegue todo mundo, caça confusão e faz questão de nos colocar contra a parede para nos desestabilizar”, conta o funcionário, que vive um pesadelo diário.

O mais alarmante é que, de acordo com o servidor, as mudanças de função estão sendo feitas sem qualquer justificativa legal.

Ele aponta que, apesar de haver normas claras no estatuto do servidor e na legislação eleitoral, essas leis estão sendo ignoradas.

“Eles tentam manipular as regras e agir como se estivessem acima da lei”, desabafa.

Para quem está de fora, pode parecer apenas uma mudança de setor, mas para quem vive essa realidade, é um jogo sujo de poder.

Medo e Insegurança: “Temos Família para Sustentar”

O medo de perder o emprego é palpável.

“Somos tratados como peças descartáveis”, lamenta o servidor.

O receio de enfrentar um processo administrativo que possa resultar na perda do concurso é um fantasma constante.

“Temos família para sustentar, e ficamos prisioneiros dessas ameaças. Eles usam nosso medo contra nós”, diz ele.

Essa sensação de impotência está se espalhando entre os funcionários, que, mesmo concursados, se sentem vulneráveis e sem apoio.

O servidor revela que a alegação para a sua transferência foi a necessidade de substituição de motoristas, já que outros funcionários da prefeitura, como o motorista de ambulância, afastaram-se para concorrer a cargos políticos em outras cidades.

Contudo, a maneira como essas mudanças têm sido feitas parece arbitrária e sem respaldo legal.

“Querem nos forçar a fazer o que não é nossa função. Não podemos aceitar isso”, afirma.

O Grito por Liberdade: “Estamos Sentindo na Pele”

Para os servidores, a situação atual é uma verdadeira prisão.

“Estamos sentindo na pele o que nossos irmãos escravos sentiam nas mãos dos carrascos”, diz o funcionário, comparando a perseguição atual com os horrores do passado.

A sensação de injustiça é devastadora, e os trabalhadores não veem uma saída.

“Só nos resta rezar e pedir a Deus para que essa situação acabe”, finaliza.

Diante desse cenário de opressão, o apelo é claro: é urgente uma mudança na forma como os servidores públicos são tratados.

Patrocínio precisa de uma gestão que respeite os direitos dos trabalhadores, que valorize quem serve à população e que acabe com essa política de perseguição.

Os servidores públicos não podem mais viver com medo, e a população precisa estar ciente do que está acontecendo nos bastidores da administração municipal.

O futuro de Patrocínio está em jogo. Não podemos permitir que o medo continue a reger o dia a dia de quem deveria ser tratado com respeito e dignidade.

Que os gestores atuais ou futuros ouçam o grito de socorro desses trabalhadores e garantam um ambiente de trabalho justo, transparente e, acima de tudo, humano.