No último dia 3 de dezembro, a Prefeitura de Patrocínio sancionou a Lei nº 5.766, que estabelece o orçamento municipal para 2025.
Com receitas e despesas fixadas em R$ 728,9 milhões, o planejamento financeiro do município demonstra a continuidade de um cenário preocupante: a dívida pública de R$ 10,5 milhões.
Mesmo em um orçamento volumoso, a dívida pública permanece como um fardo significativo.
Esse montante é destinado ao pagamento de juros e encargos da dívida, recursos que poderiam ser aplicados em áreas mais sensíveis, como saúde, educação ou infraestrutura.
Em um momento em que a população clama por melhorias nos serviços públicos, a insistência no endividamento traz questionamentos sobre a gestão financeira e as prioridades do Executivo Municipal.
Além disso, o orçamento aprovado também prevê investimentos consideráveis, como R$ 92,4 milhões para novos projetos e R$ 267,2 milhões destinados a pessoal e encargos sociais.
No entanto, o espaço para avanços mais robustos parece limitado pela manutenção dessa dívida.
O Executivo argumenta que os números refletem a realidade fiscal do município, mas cabe à gestão buscar soluções que minimizem os impactos dessa carga sobre os cofres públicos.
Afinal, para que Patrocínio cresça de forma sustentável, é indispensável planejar um futuro em que o município possa investir mais e pagar menos.
Cheio de cabide de emprego e cargos caros pra os amigos, é bizarro.