Servidores públicos de Patrocínio estão denunciando perseguições políticas e uso da máquina pública para favorecer a campanha de um candidato ligado ao governo.
Uma servidora, que preferiu não se identificar por medo de retaliação, revelou que funcionários contratados estão sendo ameaçados de demissão se não apoiarem o candidato do governo nas eleições de 7 de outubro.
Segundo a denúncia, “Livinha”, do RH da Secretaria de Saúde, tem feito reuniões em várias Unidades Básicas de Saúde (UBS), afirmando que todos serão demitidos caso não votem no candidato.
Ela também estaria proibindo os servidores de levar celulares às reuniões para evitar que gravem as ameaças.
“Estão pegando pesado, fazendo terrorismo. Nós, contratados, somos ameaçados o tempo todo. O pessoal tem medo”, contou a servidora. Ontem, a reunião aconteceu na UBS do bairro Boa Esperança.
As denúncias mostram um uso indevido da máquina pública para fins eleitorais, o que é ilegal.
Além disso, a funcionária responsável pelas ameaças, segundo os relatos, já estaria aposentada, mas continua no cargo para ajudar a proteger os interesses políticos do atual governo.
Essas práticas trazem preocupação e medo entre os servidores, que deveriam ter a segurança de trabalhar sem pressões políticas. As autoridades precisam investigar o caso e garantir que o processo eleitoral seja justo e sem ameaças.