Patrocínio está novamente no centro das atenções devido a um caso de exoneração de servidores que levanta sérias dúvidas sobre abuso de poder e perseguição política.
No dia 24 de agosto, uma servidora da Escola Municipal Rogério Leonardo demitida de forma repentina, exatamente no momento em que seu marido expressou apoio a um candidato opositor à prefeitura.
A servidora, que estava na rede municipal de ensino desde o início de um processo seletivo da Secretaria Municipal de Educação, foi demitida sem explicações claras, mesmo estando em meio a um processo em vigor.
Para agravar a situação, seu cartão de alimentação foi bloqueado no mesmo dia, impedindo-a de usar o benefício até o fim do mês.
O problema não para por aí. O professor Gilberto, ex-assessor do presidente da Câmara Municipal, também foram exonerado recentemente, com a mesma alegação de perseguição política, trocado por 50 cargos do presidente lotados na educação.
Ambos foram demitidos depois de apoiarem candidatos diferentes dos apoiados pela atual administração.
Essas exonerações levantam questões sérias sobre o uso do poder para fins políticos.
Em vez de garantir um ambiente de trabalho justo e imparcial, a administração parece usar sua autoridade para punir quem não está alinhado com seus interesses políticos.
A ex-servidora já entrou com ações judiciais para tentar reverter a situação e buscar justiça.
A administração de Patrocínio precisa responder por esses atos e demonstrar que está comprometida com a transparência e a justiça.
Como a ex-servidora disse:
“Deus é justo e a resposta virá nas urnas no dia 06 de outubro de 2024”.
A esperança é que as eleições tragam não apenas uma resposta, mas também uma administração mais justa e respeitosa para todos.
O número de processos administrativos e exonerações são impressionantes, confira no Diário Oficial dos Municípios Mineiros.