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Política

Perseguição a Marcelon e sua esposa revolta pacientes de Barretos

Pacientes oncológicos de Patrocínio denunciam perseguição política a um motorista e sua esposa, alegando retaliação por não apoiarem candidato do governo. A troca do transporte semi-leito por micro-ônibus sem ventilação também gera revolta, intensificando críticas à gestão municipal.

A política em Patrocínio alcançou um novo patamar de sordidez.

Desta vez, a vítima é Marcelon, um motorista exemplar, querido por todos os pacientes oncológicos que dependem de transporte para Barretos, e sua esposa, também funcionária pública.

O motivo?

Não ceder às pressões para apoiar o candidato do governo.

Parece que, por aqui, o governo decidiu que o voto, em vez de ser um direito, deve ser uma obrigação controlada a todo custo – nem que isso custe empregos e vidas.

Marcelon, conhecido pelo seu coração de ouro e pelo carinho com os pacientes, foi simplesmente removido de suas funções, numa jogada suja que não engana mais ninguém.

Trocado por um micro-ônibus desconfortável, sem ventilação, como se o sofrimento do câncer não fosse suficiente para esses pacientes.

Já não bastasse o ônibus semi-leito ter sido substituído por um caixote de metal fervendo, agora tiram também o conforto emocional de ter um motorista que cuidava de todos com dedicação.

E, se não bastasse, a esposa de Marcelon, contratada da prefeitura, também foi demitida, provavelmente em um ato de retaliação descarada.

A história é triste e revoltante, mas não surpreende.

Afinal, quando a ganância pelo poder toma as rédeas da gestão pública, tudo vira moeda de troca, inclusive o sofrimento de pessoas inocentes.

A perseguição política virou marca registrada desse governo, que ao invés de investir em melhorias para a população, gasta sua energia tentando calar quem tem opinião contrária.

Será que eles acham que a população não percebe o que está acontecendo?

É preciso lembrar que Patrocínio, assim como o Brasil, ainda é uma democracia – ou ao menos tenta ser.

O voto, como bem dizem os pacientes indignados, ainda pertence ao povo.

Mas ao que parece, os coronéis que mandam e desmandam na cidade estão dispostos a jogar sujo (na verdade, isso é uma regra da gestão) para se manter no poder.

Tirar Marcelon da linha de Barretos foi só mais uma tentativa desesperada de abafar qualquer resistência ao seu controle absoluto.

Enquanto mansões e fazendas surgem, compradas sabe-se lá como, o transporte para os pacientes que dependem de tratamento oncológico vai de mal a pior.

O calor insuportável na casa de apoio, a falta de ventiladores, e agora a demissão de um profissional querido… tudo isso parece pouca coisa para quem só pensa em continuar “mamando na teta” da prefeitura.

Mas, para os pacientes, suas famílias e amigos, esse é o limite.

Já passou da hora de dar um basta nessa perseguição descarada.

O grupo deixou um recado a toda comunidade, especialmente aos da oncologia:

No próximo dia 6, a população de Patrocínio terá a chance de mostrar nas urnas que não é refém de coronéis.

O voto é do povo, e como bem disseram, o mesmo povo que elege também tira do poder.

A perseguição a Marcelon e tantos outros não será esquecida.

A justiça pode demorar, mas virá.

Afinal, até mesmo os coronéis têm de entender que, em uma democracia, o poder de fato pertence ao povo.

E o povo já começou a dar sua resposta.

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