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Política

Leilão de imóveis públicos em Patrocínio: ato apressado e sem transparência

Parlamentar Panxita questiona legalidade e necessidade da venda de 36 imóveis públicos; processo aguarda decisão judicial

A Prefeitura de Patrocínio publicou três editais para o leilão de 36 imóveis públicos, com datas marcadas para 26 e 28 de novembro, além de 16 de dezembro de 2024.

Contudo, a iniciativa enfrenta forte resistência, especialmente do vereador Paulo Roberto dos Santos, o Panxita, que ingressou com uma Ação Popular pedindo a suspensão dos leilões por suspeitas de irregularidades.

Panxita denuncia a falta de justificativa clara para a alienação do patrimônio público.

Em um momento de transição de governo, a venda apressada de imóveis, sem qualquer transparência sobre a destinação dos recursos, é no mínimo questionável.

Não há garantias de que o dinheiro arrecadado será utilizado de forma responsável, e os imóveis, que poderiam abrigar projetos sociais como creches, escolas e unidades de saúde, correm o risco de ser desperdiçados para cobrir lacunas administrativas de um governo em final de mandato.

A situação expõe uma prática recorrente em gestões desgastadas: a pressa em desmobilizar bens públicos sem consultar a população ou garantir transparência.

Caso os leilões sejam anulados, os arrematantes enfrentarão a insegurança jurídica de devolver os imóveis, colocando ainda mais pressão sobre os cofres do município.

A decisão está agora nas mãos do Judiciário, que deve se pronunciar sobre o pedido de suspensão das vendas.

Até lá, permanece a dúvida: o Executivo está agindo em benefício da cidade ou apenas tentando desfazer-se de responsabilidades na reta final do mandato?

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