
A cidade de Patrocínio se despede, com um misto de tristeza e gratidão, de João Batista Queiroz, um homem cujas palavras e gestos se entrelaçaram com as memórias afetivas da cidade.
Mesmo residindo em outra cidade, ele nunca perdeu a conexão com suas raízes e sempre fez questão de compartilhar, com carinho e elegância, relatos de um passado repleto de simplicidade e valores que ainda ecoam entre os moradores.
João Batista tinha uma habilidade única de reviver a Patrocínio dos tempos antigos, a cidade dos “homens de palavra”, com suas ruas tranquilas, casas com alpendres e o aroma do leite quente sendo entregue pelas manhãs.
Através de suas palavras, ele nos transportava para um tempo em que a vida era mais simples, mas não menos rica de significado.
Suas lembranças eram mais do que relatos; eram celebrações de uma época que ele nunca deixou de amar.
Para ele, Patrocínio não era apenas uma cidade, mas uma história viva que merecia ser contada e lembrada com respeito.
Suas mensagens traziam em cada frase o afeto por aqueles que compartilham esse espaço, onde as missas matinais, os doces de goiaba e as serenatas eram símbolos de um tempo que, embora distante, ainda era pulsante no coração dos mais antigos.
Sua partida deixa uma saudade imensa, mas seu legado é claro: o amor à vida, à arte de viver com simplicidade e, acima de tudo, ao lugar que sempre chamava de lar.
Embora não tenha sido possível conhecê-lo pessoalmente, o impacto de suas palavras e de sua história continua a nos tocar profundamente.
Aos familiares e amigos, nossos sinceros sentimentos.
Que a memória de João Batista Queiroz siga viva, como um exemplo de como se deve viver com dignidade, amor e gratidão.
Descanse em paz.
Texto Adaptado do original de Mônica Othero.