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Política

Governo quer Revogação da Lei Municipal 5.174/2020 das plataformas de Transporte de Passageiros em Patrocínio 

Revogação da lei: um "presente" de grego que ignora compromissos assumidos e expõe motoristas de plataformas à incerteza, enquanto o Executivo dança conforme a música política e esquece a responsabilidade com a população que deveria proteger.

Mais um ato que deixa a população perplexa surge do Executivo municipal de Patrocínio.

O mesmo governo que criou e manteve a Lei Municipal 5.174/2020 agora se apressa em revogá-la, sem mais nem menos.

Afinal, parece que a boa vontade com a legislação só vale enquanto as eleições estão no horizonte.

Vamos lembrar que essa lei, que regula o Serviço de Transporte Remunerado Privado Individual de Passageiros através de plataformas tecnológicas, foi uma “grande” conquista lá em 2020.

Mas, a pergunta que não quer calar é: foi apenas um acordo político, um jeito de assegurar apoio durante a eleição daquele ano? Tudo indica que sim.

É triste ver que muitos, inclusive aqueles que deixaram seus cargos como diretores de escola para se alinharem a essa política, agora estão com a corda no pescoço.

Com a derrota nas eleições, o que parecia uma aliança sólida virou fumaça, e a cara de pau do governo em desfazer acordos é de doer.

A Ordem do Dia traz à tona o Processo de Lei nº 926/2024, que promete revogar a Lei Municipal nº 5.174/2020 e, de quebra, derrubar o Decreto nº 3.705/2020 que a regulamenta.

Como se isso não fosse suficiente, estamos diante de uma “regulamentação” que, claramente, não seguiu os critérios exigidos.

E, pasmem, tudo isso em nome de beneficiar quem tinha seus interesses na jogada eleitoral de 2020.

É de se admirar como, em Patrocínio, tudo parece ser decidido de acordo com a vontade de um único ser, enquanto o restante da população fica à mercê de descasos e desconsiderações.

O compromisso com os motoristas dessas plataformas de transporte é simplesmente ignorado, como se suas vidas e trabalhos não importassem.

Se antes eles eram aliados, agora são apenas peças descartáveis nesse tabuleiro político.

O que podemos esperar de um governo que, ao invés de zelar pelas leis e pela população, opta por uma maracutaia que ignora o compromisso com o bem comum?

A ironia é que, no fim das contas, quem sofre são os trabalhadores e os cidadãos, que pagam a conta de um jogo que nunca pediram para jogar.

A pergunta que fica é: até quando Patrocínio aceitará esse tipo de politicagem que mais parece um teatro do absurdo?

A resposta já foi dada nas urnas.

 

 

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