A desfiliação do prefeito de Patos de Minas, Luís Eduardo Falcão, do Partido Novo, foi anunciada à imprensa nesta quinta-feira (10) e pegou de surpresa a direção estadual da legenda. Sem aviso prévio à sigla, Falcão tornou pública sua decisão após ser eleito presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), na última semana. Segundo ele, o objetivo é garantir uma atuação imparcial à frente da entidade, que reúne prefeitos de diferentes partidos.
A justificativa oficial, no entanto, não convenceu parte da base política ligada ao Novo. Nos bastidores, a leitura é de que a decisão de Falcão também carrega sinais de descontentamento, especialmente em relação à falta de apoio do governador Romeu Zema durante o processo eleitoral da AMM. A situação teria se agravado após o governador demonstrar simpatia pelo adversário de Falcão na disputa, o ex-prefeito Marcos Vinicius Bizarro, que presidia a associação.
A vitória de Falcão, com 361 votos contra 288 de Bizarro, consolidou sua força entre os prefeitos mineiros. Contudo, a ausência de respaldo mais explícito do governo estadual e o elogio público de Zema ao rival foram interpretados como sinais de distanciamento político. A leitura nos círculos próximos ao prefeito é que ele esperava uma postura mais alinhada do partido ao qual era filiado desde o início de sua carreira pública.
Mesmo diante do desgaste, Falcão tem buscado manter uma relação institucional com o governo estadual. Reforça que a AMM deve atuar de forma autônoma e livre de interferências partidárias. Ainda assim, sua saída sem diálogo prévio com a direção do Novo gerou desconforto interno. O diretório estadual confirmou que a desfiliação ainda não foi formalizada oficialmente.
Além do embate envolvendo a AMM, aliados avaliam que a saída do partido pode ser parte de um movimento estratégico com foco nas eleições de 2026. Falcão, reeleito prefeito em 2024, passou a ser cotado para disputar um cargo no Legislativo estadual ou federal. Apesar de negar planos eleitorais no curto prazo, ele evitou se comprometer com o futuro da presidência da associação em caso de nova candidatura, mesmo após ter defendido que apenas prefeitos em exercício deveriam comandar a entidade.
Por ora, Falcão pretende permanecer sem filiação partidária e concentrar esforços na administração de Patos de Minas e na liderança da AMM. Nos próximos meses, o prefeito deve enfrentar o desafio de equilibrar a gestão municipal com a articulação política dentro da entidade que representa os interesses de centenas de municípios mineiros.
O NoVO é isso? A se basear por Zema casca de banana 300% o partido Novo é uma tragédia. Um monte de burguês que limpa o cool com nota de 200 achando que sabe o que é melhor para quem rala de verdade. O mané do Zema traiu a todos que acreditavam na direita mineira. Um vagabundo que só beneficiou amigos .