
A empresária Ana Fashion, conhecida no comércio local, tem feito cobranças públicas sobre a demora na liberação dos quiosques da Praça Santa Luzia.
No entanto, chama atenção o fato de que, no passado, ela não demonstrou a mesma preocupação com a legalidade quando a praça foi modificada sem critérios claros e sem transparência na destinação dos espaços.
Agora, quando a nova gestão busca corrigir essa situação dentro da lei, a empresária reclama da demora, ignorando que qualquer concessão pública deve seguir um processo legal, garantindo igualdade de oportunidades para todos.
O ponto central da questão é simples: a ocupação de espaços públicos não pode ser feita de maneira arbitrária, beneficiando apenas um grupo de comerciantes que já estava instalado na praça antes da obra.
O município tem o dever de garantir que qualquer cessão ou concessão de espaço público seja realizada por meio de licitação, conforme prevê a Lei de Licitações e Contratos Administrativos (Lei nº 14.133/2021). Essa regra existe justamente para evitar privilégios e garantir que qualquer interessado possa concorrer de forma justa, sem favorecimentos.
A praça foi transformada sem planejamento adequado, descaracterizando um espaço histórico e trazendo prejuízos à identidade cultural da cidade.
O que deveria ser um projeto bem estruturado para atender aos comerciantes e à população acabou sendo uma obra politiqueira do “Tetudo” e sem critérios claros, resultando em mais problemas do que soluções.
Agora, a gestão atual precisa organizar a ocupação desses quiosques de forma correta, respeitando a legislação e garantindo transparência.
É importante lembrar que o uso de áreas públicas para fins comerciais exige contrapartidas justas.
Os comerciantes que forem ocupar os quiosques precisam pagar aluguel compatível com a localização privilegiada, pois permitir o uso gratuito ou com valores simbólicos representaria um privilégio injustificável.
Além disso, a cobrança de taxas adequadas contribui para a manutenção da própria praça e dos serviços públicos.
A empresária, ao invés de pressionar por um processo acelerado que possa ferir princípios legais, deveria defender um modelo justo e transparente, onde todos os comerciantes possam ter a mesma oportunidade de disputar os quiosque, mas, tem a questão do “Meu Umbigo”.
O interesse público deve prevalecer sobre interesses individuais, garantindo que a praça seja ocupada de maneira correta e benéfica para toda a população.
Ana, o caminho é simples: prepare a documentação e participe da licitação, como qualquer outro empreendedor que deseja um espaço público dentro da lei.
Uma anedota para descontrair
Fulana entrou na prefeitura esbravejando:
— Quero meu quiosque! Sempre vendi na praça, tenho direito!
O atendente, calmo, respondeu:
— Claro, é só apresentar a documentação e participar da licitação.
Ela bufou:
— Mas eu sempre estive lá!
Ele sorriu e disse:
— a praça também sempre esteve, até destruírem. Agora, tudo precisa ser feito certo.
Moral da história: quem quer espaço público, tem que seguir as regras públicas.
Tem que ter licitação…esses lancheiros não pagam aluguel…só pagam água e luz.
Agora pensam que tem mais direitos que os outros.
Direitos iguais, a prefeitura tem wue cobrar aluguel desses malas