O ministro Flávio Dino assumirá a presidência da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) em outubro de 2025, período em que o colegiado julgará Jair Bolsonaro por acusações de organização criminosa e tentativa de golpe de Estado. A nomeação pode influenciar o andamento do processo, já que Dino terá o poder de estabelecer o ritmo das sessões e definir a agenda de votações.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) sustenta que Bolsonaro atuou para minar a democracia e orquestrou ações antidemocráticas para se manter no poder. O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, decidirá se aceita a denúncia, tornando o ex-presidente réu. Se isso ocorrer, o julgamento seguirá na Primeira Turma, composta ainda pelos ministros Luiz Fux, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia.
A defesa do ex-presidente tenta transferir o julgamento para o plenário do STF, onde os 11 ministros participariam da decisão, estratégia que poderia prolongar o processo e aumentar suas chances de obter votos favoráveis. No entanto, caso a tramitação se mantenha na Primeira Turma, o julgamento poderá ser concluído ainda em 2025, antes do período eleitoral.
Com a transição na presidência da Turma, Dino poderá ampliar a frequência das sessões e evitar que o processo se arraste. O desfecho do julgamento terá impacto direto no cenário político, podendo influenciar a elegibilidade de Bolsonaro para 2026 e o futuro da direita no país.
Bolsonaro deve ficar inelegível, já mamou demais, são vários mandatos de deputado, 1 mandato de presidente, assim também como Lula deve deixar a presidência deixar o cargo para nova geração, de preferência um não extemista. Chega de gente da extrema direita e da extrema esquerda, ninguém aguenta político ideologico e youtubers.