
O Tribunal de Contas da União (TCU) escancarou mais um escândalo no Brasil da impunidade: ONGs que deveriam alimentar os mais pobres acabaram se servindo de um verdadeiro banquete de dinheiro público.
Após descobrir que algumas entidades receberam milhões sem entregar refeições, o órgão recomendou a suspensão dos repasses ao programa Cozinha Solidária. E o governo? Só acordou agora para o problema, depois que a fraude já havia sido servida e digerida.
Uma das ONGs envolvidas, localizada em Heliópolis, São Paulo, abocanhou quase R$ 4 milhões de um convênio de R$ 5,6 milhões, mas parte das cozinhas que deveria operar nunca funcionou de fato. Será que alguém acreditava que tudo estava correndo bem? O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), que deveria fiscalizar, simplesmente ignorou as falhas até que a bomba explodisse. Agora, em mais uma reação clássica, o governo suspendeu contratos e prometeu “auditorias”. Quem acredita levanta a mão!
As ONGs atingidas—Movimento Organizacional Vencer, Educar e Realizar (Mover Helipa), Associação da Juventude Camponesa Nordestina Terra Livre, Associação Plenitude do Amor (APA) e Associação Filantrópica Casa de Apoio Social (RNA)—foram afastadas do programa, mas até ontem eram vistas como grandes parceiras. Curioso, não? Afinal, o dinheiro jorrava sem problemas, e só agora resolveram agir.
O Cozinha Solidária, que deveria combater a fome, acabou alimentando suspeitas de corrupção e descaso. Enquanto os repasses milionários sumiam, famílias que realmente precisavam ficaram de mãos vazias. Mas fiquem tranquilos! O governo promete mais fiscalização (dessa vez para valer, hein?).
Agora, a Polícia Federal investiga o caso e pode indiciar os responsáveis. Se condenados, precisarão devolver o dinheiro e serão proibidos de fazer novos contratos. Mas sejamos realistas: quem aposta que essas ONGs não vão reaparecer com novos nomes para continuar a farra?