O desaparecimento dos galpões da CASEMG, um caso que parece mais enredo de novela do que um episódio real, revela falhas graves na administração pública de Patrocínio.
Um mistério que começa com uma simples empresa de guincho contratada pela prefeitura, mas que se transforma em uma série de movimentações estranhas e pagamentos questionáveis.
A história começa com o transporte dos barracões para o Espaço Cultural, onde se alegava a realização de reparos e pintura.
No entanto, o que parecia ser uma ação corriqueira revelou-se um processo turvo, com a realização de vários fretes no valor de 12 mil reais cada, mas com um destino final nada claro: uma empresa no Paraná.
O que torna tudo ainda mais alarmante é que o prédio que abrigava esses galpões ainda pertencia à União e não ao município de Patrocínio, o que implica uma responsabilidade direta das autoridades federais na gestão do imóvel.
O que se vê, no entanto, é um espaço que foi dilapidado ao longo do tempo, sem nenhum respeito ao patrimônio público.
E o sumiço da balança, um dos itens mais emblemáticos do local, só aumenta a desconfiança da população.
A pergunta que paira no ar é: como isso pôde acontecer sem que houvesse fiscalização adequada?
O que aconteceu com esses bens públicos?
A população de Patrocínio clama por explicações e, mais importante, por justiça.
Não podemos permitir que os recursos públicos sejam tratados com tamanho descaso e falta de transparência.
Esse episódio exige respostas claras e objetivas, e é urgente que as autoridades competentes se posicionem de maneira firme para esclarecer toda essa situação.
A confiança da população no governo local depende disso.