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Justiça

Mais uma derrota de Mamazão: Justiça nega pedido de direito de resposta contra o Folha de Patrocínio

Mamazão coleciona mais uma derrota judicial: tentativa de silenciar o Folha de Patrocínio falha diante da liberdade de imprensa e do direito à crítica humorística

Wellington Rodrigo Fernandes, conhecido como Mamazão, coleciona mais uma derrota judicial em sua cruzada contra a liberdade de imprensa.

Desta vez, o candidato tentou censurar o portal Folha de Patrocínio por ter publicado uma crítica bem-humorada sobre suas declarações em torno de um suposto “restaurante de alta tecnologia” no lixão da cidade.

Em ação movida no âmbito eleitoral, Mamazão pleiteava o direito de resposta, alegando que suas falas teriam sido distorcidas.

O Judiciário, no entanto, não se impressionou.

Em sua decisão, o magistrado responsável foi claro ao afirmar que a crítica feita pelo Folha de Patrocínio não configurava abuso de informação, mas apenas um tom humorístico a partir das próprias falas de Mamazão.

Nada foi inventado, só reinterpretado com um toque de sarcasmo – algo que, ao que parece, não caiu muito bem para o candidato, famoso por suas declarações controversas.

Vale lembrar que o Tribunal Superior Eleitoral já havia estabelecido que o uso de humor e sátira em contexto eleitoral não fere a liberdade de expressão.

Ou seja, por mais que Mamazão e seu grupo tentem controlar a narrativa, o Judiciário mantém o entendimento de que a crítica política, ainda que humorística, é parte fundamental da democracia.

Aparentemente, Mamazão tem dificuldades em lidar com o bom humor da imprensa.

Talvez ele devesse focar menos em processar jornalistas e mais em rever suas próprias falas.

Afinal, nada impede que, com um pouco mais de autocrítica, o “restaurante de alta tecnologia” no aterro sanitário se torne, quem sabe, um novo ponto turístico.


Restaurante de Alta Tecnologia no Lixão: O Novo Conceito Gourmet de Patrocínio

Imagine a cena: você chega em um luxuoso restaurante no coração do aterro sanitário de Patrocínio, onde o ar é “naturalmente aromatizado” e o cardápio é uma ode à sustentabilidade.

Sim, você leu certo! Em um verdadeiro golpe de genialidade, surge a proposta inovadora de um “restaurante de alta tecnologia” no lixão da cidade.

Um conceito futurista, que promete ser o próximo grande destino gastronômico — para aqueles que não têm medo de uma pitada extra de ironia no prato.

O ambiente é algo inédito: mesas feitas de pneus reciclados, sofisticação embalada por latas e garrafas, e talheres impressos em 3D com plásticos recolhidos da própria área.

Quem precisa de toalhas de linho quando pode ter sacos de lixo finamente decorados como sousplats?

E a experiência imersiva não para por aí.

O cliente é brindado com uma vista panorâmica dos montes de resíduos, enquanto robôs recicladores servem pratos preparados com ingredientes orgânicos… ou quase.

O menu degustação oferece iguarias exclusivas como o “Risoto de Restos”, feito com sobras que a tecnologia transforma em algo, digamos, inusitado.

Para beber?

Água de reuso, gelada e, claro, filtrada diretamente no local em parceria com o DAEPA que já possui essa qualidade ou suco de laranjas podres, o que é bem sugestivo para a figura de quem propõe essa inovação.

E, como sobremesa, um crumble de cascas de frutas que sobraram da coleta seletiva do dia.

Tudo muito sustentável, inovador, e, como diriam alguns, difícil de engolir.

Enquanto isso, os críticos gastronômicos da cidade já estão de olho no potencial do local.

Não se sabe se o restaurante do lixão de Mamazão terá estrelas no guia Michelin, mas uma coisa é certa: o humor (e o odor) por trás dessa ideia continua a fazer sucesso entre os eleitores, e quem sabe o restaurante não vire tendência nos próximos debates eleitorais?

Afinal, inovação é isso: transformar lixo em luxo. Ou pelo menos tentar.

 

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