A surpreendente renúncia de Júnia Dornelas (Progressistas-PP), já confirmada pela Justiça Eleitoral, sacudiu os bastidores políticos de Patrocínio.
O que era para ser uma campanha de “união e força” se revelou uma jogada desesperada de um partido formado com um único objetivo: eleger um ex-secretário da atual gestão, usando seus candidatos como meros “peões”.
Mas o tiro saiu pela culatra.
Com Júnia, uma candidata com 349 votos na última eleição, desistindo da disputa, ficou claro que o PP está longe de ser uma equipe coesa.
Quem realmente manda no partido?
Quem está usando quem?
A saída dela foi o primeiro sinal de que a estratégia não estava mais funcionando.
E agora, os alicerces do partido começam a ruir.
Um exemplo claro disso é o ex-vereador Aleir Donizete, um forte apoiador que também jogou a toalha, rompendo com o ex-secretário e o candidato do governo, Mamazão.
A pergunta que não quer calar: quem será o próximo a abandonar o barco?
Os dias estão contados, e cada desistência é um duro golpe no já frágil projeto político do grupo.
Com a rejeição de Mamazão nas alturas, a permanência desse grupo no poder parece um sonho muito distante.
O povo já entendeu o jogo.
É tanto desgaste que até o sistema de monitoramento (que não monitora) Olho Vivo 👁 parece enxergar a verdade: a população cansou.
Com o prazo final de desistências se aproximando – 20 dias antes das eleições –, o PP corre contra o tempo para evitar que mais candidatos abandonem o partido.
A crise está instalada, a confiança foi quebrada, e a rejeição só aumenta.