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Saúde

Mais Letal que Covid: OMS Voltou a Declarar a Mpox como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII)

Alerta Global: Mpox Reclassificada como Emergência de Saúde Pública com Nova Variante Clado 1b Atingindo o Brasil e o Mundo

Mpox é uma doença transmitida aos humanos a partir de um vírus que circula entre animais | Reprodução/Instituto Todos pela Saúde

A Organização Mundial da Saúde (OMS) voltou a classificar a mpox, anteriormente conhecida como “varíola dos macacos”, como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII).

A decisão, anunciada recentemente, é motivada pelo recente aumento no número de casos na África e pela identificação de uma nova variante do vírus, chamada Clado 1b, que apresenta maior letalidade e transmissibilidade.

Contexto da Declaração

Em julho de 2022, a OMS havia declarado a mpox como uma emergência global devido à rápida disseminação da doença.

No entanto, em maio de 2023, o status foi rebaixado em virtude da redução global dos casos.

Agora, com a propagação da variante Clado 1b, a organização decidiu reverter a classificação.

A nova variante está principalmente afetando crianças e se espalhando por diversos modos de transmissão, além da via sexual, o que preocupa as autoridades de saúde.

Dados Recentes da Doença

O boletim mais recente da OMS, divulgado em 12 de agosto de 2024, mostra que, desde janeiro de 2022 até o final de junho de 2024, foram registrados 99.176 casos confirmados e 208 mortes.

A doença foi reportada em 116 países, incluindo o Brasil.

Os dez países com maior número de casos durante o período são:

1. Estados Unidos: 33.191 casos

2. Brasil: 11.212 casos

3. Espanha: 8.084 casos

4. França: 4.272 casos

5. Colômbia: 4.249 casos

6. México: 4.124 casos

7. Reino Unido: 3.952 casos

8. Alemanha: 3.857 casos

9. Peru: 3.875 casos

10. República Democrática do Congo: 2.999 casos*

A nova classificação da OMS destaca a necessidade urgente de reforço nas medidas de controle e prevenção para conter a propagação da mpox e proteger as populações mais vulneráveis.

Como a Mpox é Transmitida?

A mpox, anteriormente conhecida como “varíola dos macacos”, pode ser transmitida de várias maneiras. Entender essas formas de transmissão é crucial para a prevenção da doença, que recentemente voltou a ser classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional.

Formas de Transmissão

Contato Direto com Lesões:

A forma mais comum de transmissão ocorre através do contato direto com lesões ou erupções cutâneas de uma pessoa infectada. O vírus pode se espalhar facilmente ao tocar essas áreas.

Contato com Materiais Contaminados:

O vírus também pode ser transmitido pelo contato com materiais contaminados, como roupas, lençóis e outros objetos que estiveram em contato com a pele de uma pessoa infectada.

Contato com Animais:

A infecção pode ocorrer através do contato com animais infectados, especialmente primatas e roedores. O contato com secreções ou fluidos corporais de animais contaminados é uma fonte potencial de infecção.

Transmissão Respiratória:

Embora menos comum, a mpox pode ser transmitida através de gotículas respiratórias durante longos períodos de contato próximo com uma pessoa infectada.

Transmissão Sexual:

Recentemente, observou-se que o vírus pode ser transmitido pelo contato sexual, especialmente com lesões nas áreas genitais e adjacentes.

Adotar medidas de precaução, como evitar o contato com pessoas e animais infectados e manter boas práticas de higiene, é fundamental para reduzir o risco de infecção pela mpox.

Sintomas da Mpox

A mpox, anteriormente conhecida como “varíola dos macacos”, pode apresentar uma variedade de sintomas que geralmente surgem de 5 a 21 dias após a exposição ao vírus.

Os principais sinais incluem febre, que é frequentemente um dos primeiros sintomas, acompanhada por calafrios e sudorese.

Após a febre, surgem erupções cutâneas características que podem começar como manchas planas e evoluir para pápulas, vesículas e, eventualmente, crostas.

Essas erupções costumam iniciar no rosto e se espalhar para outras partes do corpo.

Além disso, a infecção pode causar dor de cabeça, dor muscular e articular, e uma sensação geral de cansaço e fraqueza.

Também é possível observar inchaço dos linfonodos, especialmente ao redor do pescoço e das axilas.

Alguns pacientes podem sentir dor de garganta e tosse, embora esses sintomas sejam menos comuns.

A gravidade dos sintomas pode variar, e em alguns casos, a infecção pode ser leve, enquanto em outros pode levar a complicações mais sérias.

É crucial procurar atendimento médico se houver suspeita de mpox para uma avaliação e tratamento adequados.

Vacina contra a Mpox

Atualmente, não existe uma vacina específica exclusivamente para a mpox, mas há vacinas que oferecem proteção contra doenças virais semelhantes, como a varíola.

A vacina contra a varíola, que foi amplamente utilizada para erradicar a doença, também oferece alguma proteção contra a mpox devido à similaridade entre os vírus.

A vacina contra a varíola, conhecida como vacina de vírus vivo atenuado, foi usada para controlar surtos de mpox em regiões onde a doença é endêmica.

Em algumas situações, a vacinação em massa pode ser considerada em resposta a surtos para ajudar a controlar a propagação do vírus.

Além disso, pesquisadores estão trabalhando no desenvolvimento de vacinas específicas contra a mpox.

No entanto, a disponibilidade e a recomendação de vacinação dependem da situação epidemiológica e das políticas de saúde pública de cada país.

Para prevenir a mpox, é essencial seguir as orientações de saúde pública, manter boas práticas de higiene e evitar o contato com pessoas ou animais infectados.

 

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