Em plena campanha eleitoral, um fato inusitado pegou de surpresa as servidoras da Escola Casimiro Abreu.
Em um simples comunicado via grupo de mensagens, a diretora avisou que a escola seria cedida para acomodar jogadores durante o final de semana.
O problema? Não foi dada nenhuma informação sobre quem são esses jogadores, de onde vêm, qual o evento e, o mais importante, quem autorizou essa decisão.
Comunidade no escuro
O comunicado gerou desconforto, preocupação e desconfiança.
Afinal, ceder um espaço público, ainda mais uma escola, sem qualquer tipo de diálogo ou aviso prévio para a comunidade escolar, é no mínimo questionável.
As servidoras foram orientadas apenas a guardar seus materiais e trancar os armários, mas nenhuma explicação foi dada sobre como será garantida a integridade da estrutura escolar.
Em tempo de eleição, pode isso?
Com as eleições municipais batendo à porta, a situação se torna ainda mais polêmica.
A lei eleitoral é clara: o uso de bens públicos, como escolas, durante a campanha é limitado para evitar o favorecimento de qualquer candidato ou partido.
Para liberar um espaço público, é necessário seguir uma série de procedimentos legais, com transparência e autorização formal, e nada disso parece ter sido seguido neste caso.
A comunidade tem o direito de saber quem está utilizando o espaço e com que finalidade.
Sem essas informações, fica a dúvida: a escola foi cedida dentro da lei ou há algo por trás dessa decisão que precisa ser esclarecido?
É hora das autoridades se posicionarem e garantirem que a transparência seja mantida, principalmente em um período tão sensível como o das eleições.
Estaremos de olho e vamos buscar todas às informações, pois está cheirando medidas politiqueiras nese caso.
Afinal, se é dentro da lei, não necessita de segredos.
Pra quem e qual a finalidade da liberação desse espaço?