Em Patrocínio, a execução da obra do Parque da Matinha, antes uma promessa de modernização, agora se arrasta, desafiando os prazos estabelecidos e gerando desconfiança na população.
Assim como ocorreu na Avenida Fiado, onde a estratégia de manter o trecho central em obras deu a falsa impressão de progresso, a situação levanta preocupações sobre a verdadeira transparência da gestão pública.
O financiamento da Avenida Fiado, inicialmente orçado em 35 milhões de reais, pode alcançar um custo final de 100 milhões em dez anos devido a uma estratégia de parcelamento estendida, questionando a necessidade de tal decisão em uma cidade que arrecada quase 800 milhões anualmente.
O Parque da Matinha, com um orçamento de mais de 3 milhões de reais, deveria estar parcialmente coberto por recursos de um acordo judicial, mas a lentidão na execução e a placa da obra parcialmente encoberta sugerem uma falta de clareza nos processos.
Essas situações reforçam a necessidade de questionar a transparência e a responsabilidade fiscal da administração municipal de Patrocínio.
A população, que sofre as consequências dessas decisões, merece respostas e uma gestão comprometida com a eficiência e honestidade em suas ações.