No cenário cinematográfico contemporâneo, poucos diretores conseguem provocar debates tão intensos e apaixonados como Emerald Fennell.
Após o aclamado sucesso de “Promising Young Woman,” a cineasta britânica retorna aos holofotes com “Saltburn,” uma produção que rapidamente se transformou no filme mais assistido do Prime Video neste fim de ano, causando ondas de controvérsias e intrigando espectadores em todo o mundo.
“Saltburn” mergulha os espectadores em uma narrativa intensa e perturbadora, centrada em Oliver, um estudante da prestigiosa Universidade de Oxford, e sua ligação com Felix, um membro charmoso da aristocracia.
O convite de Felix para a mansão de sua família desencadeia uma sequência de eventos inesperados, marcando um verão que nenhum dos personagens esquecerá, embora não necessariamente pelas razões certas.
A diretora, que também assina o roteiro, constrói uma trama carregada de acidez e momentos polêmicos, desafiando a audiência a questionar a moralidade e as escolhas dos personagens.
Fennell não teme explorar territórios sombrios e desconfortáveis, e “Saltburn” é um testemunho contundente de sua habilidade em desafiar as convenções narrativas.
Para dar vida a essa narrativa provocativa, Fennell reuniu um elenco estelar composto por nomes como Barry Keoghan, Jacob Elordi, Rosamund Pike e Carey Mulligan.
Barry Keoghan, conhecido por suas performances marcantes em “O Sacrifício do Cervo Sagrado” e “Os Banshees de Inisherin,” entrega mais uma atuação notável, garantindo-lhe uma indicação ao Globo de Ouro 2024 na categoria de Melhor Ator em Filme de Drama.
Rosamund Pike, que já conquistou a atenção da crítica e do público em diversos papéis, destaca-se como Melhor Atriz Coadjuvante em Filme, consolidando sua presença marcante em produções que desafiam as convenções do cinema contemporâneo.
Apresentado no 50º Festival de Cinema de Telluride, “Saltburn” teve um lançamento limitado nos Estados Unidos em 17 de novembro de 2023.
No entanto, foi em 22 de dezembro do mesmo ano que o filme fez sua estreia mundial no streaming da Amazon.
Os números do FlixPatrol não mentem, e a ascensão meteórica de “Saltburn” nos rankings do Prime Video é notável.
Em apenas algumas semanas, o filme conquistou o título de conteúdo mais consumido da plataforma em 70 territórios, destacando sua capacidade de atrair uma audiência global.
Além de seu sucesso nas métricas de audiência, “Saltburn” está deixando uma marca duradoura no cenário cultural.
As redes sociais estão repletas de debates acalorados sobre os temas abordados no filme, com fãs e críticos compartilhando suas interpretações e análises.
A capacidade de Fennell em gerar discussões relevantes sobre questões sociais e morais eleva “Saltburn” além do entretenimento convencional, transformando-o em uma peça de reflexão cultural.
“Saltburn” não é apenas um filme; é uma experiência cinematográfica que desafia, provoca e incita reflexões profundas.
A diretora Emerald Fennell mais uma vez demonstra sua maestria em contar histórias que transcendem os limites convencionais, deixando uma marca indelével na indústria cinematográfica.
Com um elenco estelar, uma trama envolvente e uma ascensão meteórica nos rankings do Prime Video, “Saltburn” não é apenas o filme mais polêmico de 2023, mas uma obra que redefine o papel do cinema na sociedade contemporânea.
Barry Keoghan Descreve Desafio de Dança Nua em Novo Filme “Saltburn”.
O Protagonista Revela Intensidade das Filmagens em Entrevista sobre o Filme de Emerald Fennell.
Cenas bizarras, como quando Oliver (Keoghan) visita o túmulo de Felix (Elordi).
Empolgado, ele tira toda a roupa e faz movimentos sexuais com força na terra.
“Saltburn,” dirigido por Emerald Fennell, emergiu como o filme mais assistido no Prime Video, destacando-se por sua trama provocante e elenco estelar.
A narrativa perturbadora envolve Oliver e Felix, explorando temas sombrios e despertando debates intensos.
Com Barry Keoghan e Rosamund Pike brilhando, o filme conquistou indicações ao Globo de Ouro.
Sua rápida ascensão nos rankings globais do Prime Video solidifica “Saltburn” como uma experiência cinematográfica impactante e culturalmente relevante.
“Saltburn” se perde em sua busca pela provocação, mergulhando em momentos chocantes que parecem mais gratuitos do que significativos.
A trama, centrada em clichês aristocráticos, carece de originalidade e falha em envolver o espectador de maneira autêntica.
As performances, embora estelares, não conseguem resgatar um roteiro que parece mais interessado em causar controvérsias do que em contar uma história coerente.
A ascensão meteórica nos rankings pode ser mais indicativa de sensacionalismo do que de qualidade cinematográfica genuína.