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O mercado de “canetas emagrecedoras” ganhou destaque quando Elon Musk compartilhou, em novembro de 2022, que o Ozempic (também conhecido como Wegovy), um medicamento para tratar diabetes tipo 2, foi parte crucial de seu emagrecimento.
A partir desse ponto, influenciadores aderiram ao tratamento, exibindo transformações antes e depois nas redes sociais, especialmente no TikTok, onde a hashtag #Ozempic alcançou 1,3 bilhão de visualizações.
Contudo, em setembro, a Anvisa aprovou o Mounjaro, um medicamento injetável concorrente, para o tratamento da diabetes tipo 2.
Recentemente, um estudo da Truveta Research sugere que o Mounjaro é mais eficaz na perda de peso do que o Ozempic.
De acordo com a pesquisa, pacientes que utilizaram o Mounjaro mostraram maior propensão a perder 5%, 10% e 15% do peso corporal após três meses, seis meses e um ano, respectivamente, em comparação com aqueles tratados com o Ozempic.
Embora ambos os medicamentos tenham composições diferentes, ambos funcionam de maneira semelhante.
Ambos são injeções semanais que diminuem o apetite ativando hormônios no intestino.
O Ozempic e o Wegovy, da Novo Nordisk, têm como princípio ativo a semaglutida, replicando o hormônio GLP-1 para aumentar a saciedade e reduzir os níveis de açúcar no sangue.
Já o Mounjaro utiliza a tirzepatida para atuar nos receptores dos hormônios GLP-1 e GIP, buscando uma abordagem dupla na regulação dos níveis de açúcar no sangue e do apetite.
Essa estratégia dual pode resultar em uma perda de peso mais significativa do que os medicamentos que contêm apenas o GLP-1.
Um estudo da Eli Lilly, fabricante do Mounjaro, observou uma perda de cerca de 16% do peso corporal em adultos com obesidade que utilizaram o Zepbound, sua versão equivalente, por 72 semanas.
Doses mais altas, de 15 miligramas, foram associadas a uma redução