A proposta de vender mais terrenos públicos pela prefeitura de Patrocínio, no apagar das luzes deste mandato, tem causado revolta entre moradores.
O Projeto de Lei nº 928/2024 (PL nº 35/2024), que autoriza a venda de mais imóveis do patrimônio municipal, trouxe à tona críticas sobre o uso indiscriminado de bens públicos.
A atual gestão já havia se envolvido em polêmicas anteriores, especialmente com os lotes da General Astolfo Ferreira Mendes, e agora parece continuar em uma trajetória que muitos consideram obscura.
Para os críticos, a prefeitura se transformou no maior “despachante imobiliário” da história da cidade, alienando mais de 200 lotes em um período relativamente curto.
A venda de terrenos públicos, principalmente no fim de mandato, levanta suspeitas.
Para onde vai esse dinheiro?
Quem são os beneficiados? E por que esse processo tem sido acelerado tão perto da troca de gestão?
Essas são perguntas que a população e lideranças políticas estão fazendo.
O sentimento entre muitos moradores é de indignação, visto que o patrimônio da cidade, que deveria ser usado em prol do desenvolvimento coletivo, está sendo repassado de maneira que parece, para alguns, favorecimento a interesses privados.
O governo, por sua vez, justifica que a venda é necessária para equilibrar as contas, mas a falta de transparência preocupa.
Esse tipo de ação, sem a devida fiscalização e diálogo com a população, só aumenta a desconfiança de que o futuro da cidade está sendo negociado por conveniências momentâneas.