Em menos de seis horas, a cidade de Patrocínio foi palco de três roubos, expondo a fragilidade e a inoperância do sistema de vigilância “Olho Vivo”.
Os incidentes ocorreram em diferentes pontos, mas com um padrão alarmante de violência e ousadia por parte dos criminosos.
O primeiro roubo, por volta das 17h20, na rua Cassimiro Santos, no Centro, deixou marcas de terror em uma transeunte.
A vítima, que caminhava enquanto usava seu celular, foi surpreendida por um ladrão em uma bicicleta.
Após roubar seu telefone, o criminoso tentou levar sua bolsa, resultando em ferimentos nos punhos e joelhos da vítima, que resistiu bravamente.
Apesar dos esforços das viaturas que realizam rastreamentos, o autor fugiu em direção ao bairro São Vicente.
Pouco tempo depois, no Bairro Nações, um segundo crime abalou o comércio local.
Um homem, inteiramente vestido de preto e com o rosto parcialmente coberto, invadiu o Mercado Ponto Certo.
Armado com algo semelhante a uma pistola, ele rendeu o caixa, levando cerca de R$190 a R$200 antes de fugir a pé rumo ao bairro Serra Negra.
A descrição do assaltante, embora detalhada, parece não ter sido suficiente para prevenir sua fuga.
Ainda não recuperados do susto, os moradores e comerciantes foram surpreendidos por um terceiro roubo, desta vez na rua Marechal Floriano, às 14h40. Um assaltante, em uma motocicleta escura, abordou funcionários de uma empresa de engenharia.
Armado e trajando uma camiseta com a inscrição “MM Engenharia”, o criminoso, descrito como alto e com sotaque nordestino, levou aproximadamente 49 mil reais antes de desaparecer pela Presidente Vargas.
Estes incidentes não apenas chocam pela audácia, mas também levantam questões sérias sobre a eficácia do monitoramento urbano.
A promessa de segurança, antes sustentada pelo projeto “Olho Vivo”, agora parece desvanecer-se sob a sombra do aumento da criminalidade.
O abandono da segurança pública pelo governo municipal, que já dura três anos, resultou em um aumento alarmante de assaltos e crimes frequentes.
Até quando a população de Patrocínio será refém do medo, enquanto os responsáveis pela segurança pública permanecem inertes?
É urgente que medidas efetivas sejam tomadas para restabelecer a confiança e a segurança em nossa cidade.
A população exige plena funcionalidade do Olho Vivo.
