Saúde

Superlotação no Pronto Socorro de Patrocínio reflete crise estadual e nacional na saúde pública

Unidade atende a toda uma região, em meio ao aumento expressivo de casos respiratórios e sobrecarga generalizada no SUS

Droga Centro - Farmácia Popular

Diante das recentes críticas à situação do Pronto Socorro Municipal de Patrocínio, é preciso tratar o tema com responsabilidade e sob a perspectiva correta.

A superlotação observada na unidade não é um fato isolado e tampouco fruto de negligência da administração municipal.

Trata-se de uma consequência direta do atual cenário da saúde pública em Minas Gerais e em todo o Brasil, com reflexos inevitáveis em municípios-polo como Patrocínio.

Patrocínio é referência regional em saúde pública

O Pronto Socorro de Patrocínio não atende apenas à população do município.

Diariamente, a unidade recebe pacientes de dezenas de cidades vizinhas, além de casos encaminhados por outros estados, conforme prevê o Sistema Único de Saúde (SUS), que é universal, gratuito e não exige comprovação de residência.

Isso amplia exponencialmente a demanda e exige da gestão local um esforço contínuo para manter a estrutura funcionando, mesmo diante de limitações orçamentárias e estruturais.

Alta de casos de SRAG sobrecarrega unidades em todo o Estado

A explosão de atendimentos não é um fenômeno restrito a Patrocínio.

De acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde, Minas Gerais enfrenta um crescimento alarmante nos registros de síndromes respiratórias agudas graves (SRAG), que pressionam todos os níveis de atenção, especialmente os serviços de urgência e emergência.

A sazonalidade e a circulação simultânea de vírus respiratórios intensificam o fluxo de pacientes com quadros que exigem avaliação imediata, exames e, muitas vezes, internação.

Governo municipal tem atuado com seriedade e compromisso

Diferente do que alguns relatos sugerem, a administração municipal de Patrocínio não tem se omitido, o Prefeito Gustavo Brasileiro esteve na noite de ontem (12) para acompanhar de perto a situação.

Pelo contrário: investimentos importantes vêm sendo feitos para ampliar o atendimento, reforçar o corpo clínico, adquirir novos equipamentos e garantir insumos em meio a um cenário de escassez nacional.

A sobrecarga atual não é reflexo de ineficiência local, mas de uma demanda crescente, que foge à capacidade imediata de resposta de qualquer município de médio porte.

SUS precisa ser defendido, não politizado

É fundamental compreender que o SUS é uma conquista do povo brasileiro, mas também um sistema em constante pressão. Quando um serviço público de saúde chega ao seu limite, isso não deve servir como palanque para ataques infundados, mas como um alerta para o necessário fortalecimento das políticas públicas. Patrocínio faz sua parte, com seriedade e responsabilidade, dentro dos limites orçamentários impostos à saúde municipal. Soluções estruturais exigem planejamento e, principalmente, apoio das esferas estadual e federal.

O foco deve estar em soluções conjuntas, não em acusações precipitadas

Criticar sem compreender o cenário completo é contribuir com a desinformação. A crise da saúde pública exige compromisso coletivo.

A Prefeitura de Patrocínio permanece aberta ao diálogo, transparente em suas ações e determinada a continuar enfrentando os desafios com trabalho, investimento e foco na população.

O que está em jogo é muito maior do que discursos: é a vida de pessoas que dependem de um sistema que, mesmo sobrecarregado, continua acolhendo, tratando e salvando vidas — todos os dias.

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