A direção da Escola Dom Lustosa, por meio de um instrutor com fortes laços na prefeitura e com familiares em cabides de emprego, soltou uma nota sobre a manifestação ocorrida após o desfile de 7 de setembro em Patrocínio.
Mas, ao invés de informar, a nota distorceu os fatos.
Não houve invasão, nem bagunça. A manifestação foi pacífica, aconteceu depois do desfile e sem desrespeitar ninguém.
A “escola”, com essa nota, parece mais interessada em proteger certos interesses políticos do que em defender a liberdade e o direito à expressão.
O problema aqui é claro: quem deveria educar e ensinar sobre cidadania está mais preocupado em garantir seu lugar no poder e manter privilégios para a própria família e amigos, na é mesmo, instrutor?
O desfile de 7 de setembro é uma celebração da liberdade, mas parece que a Escola Dom Lustosa se esqueceu disso.
Não podemos aceitar que esse tipo de controle e censura seja imposto à população.
E o que dizer do fato de um que quem assina a nota é alguém que tem familiares em cargos públicos, indicados politicamente?
A coisa fica ainda mais clara: o verdadeiro objetivo não é preservar a ordem, mas sim manter os privilégios e controlar a opinião das pessoas.
O povo de Patrocínio precisa acordar. Não podemos aceitar que quem está no poder use essas táticas para censurar manifestações pacíficas.
Se o Brasil já lutou pela independência, agora é nossa vez de lutar por liberdade de verdade – não só nas ruas, mas também contra aqueles que querem fazer do serviço público um jogo de interesses.
Se Dom Pedro nos deu a independência, cabe a nós garantir que ninguém tente tirar na marra a nossa liberdade novamente.