
O processo criminal que envolve o prefeito de Patrocínio, Deiró Moreira Marra, está chegando na reta final e tem movimentado a cidade.
O caso ganhou força depois que o Tribunal de Justiça de Minas Gerais decidiu manter documentos importantes no processo, mesmo com as tentativas da defesa de retirá-los.
A defesa de Deiró e de Rinaldo Santos de Freitas, também acusado, alegou que o processo deveria ser anulado porque não foram informados sobre interceptações telefônicas realizadas antes da denúncia.
No entanto, o desembargador responsável pelo caso disse que essa questão só será analisada na decisão final.
Agora, com o Ministério Público já tendo apresentado suas alegações, as defesas dos acusados têm um prazo para se manifestar.
Depois disso, o caso volta para a análise do tribunal, que deve decidir sobre a culpa ou inocência dos réus.
Trata-se de PROCEDIMENTO INVESTIGATÓRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO, promovido pela douta Procuradoria-Geral de Justiça, através de sua Procuradoria Especializada no Combate aos Crimes Praticados por Agentes Políticos Municipais, em desfavor dos denunciados DEIRÓ MOREIRA MARRA, Prefeito Municipal de Patrocínio/MG, e RINALDO SANTOS DE FREITAS, imputando-lhes à prática do crime previsto no art. 90, da Lei 8.666/93, na forma do art. 29, do Código Penal.
Quanto aos fatos, narra a denúncia que: