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Política

PEC pelo Fim da Escala 6×1: Movimento de Apoio Cresce, Mas Flávio Nogueira (PT-PI) Se Mantém Contra

A PEC pelo fim da escala 6x1 promete melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores, mas enfrenta desafios econômicos e operacionais para empresas e setores essenciais.

A autora da PEC pelo fim da escala 6×1 é a deputada Erika Kokai (PT-DF). Ela é a responsável pela iniciativa que visa modificar a jornada de trabalho para proporcionar mais descanso aos trabalhadores.

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que visa extinguir a escala de trabalho 6×1, permitindo maior descanso semanal aos trabalhadores, já conta com 134 assinaturas, faltando 37 para ser incluída na pauta de votação da Câmara dos Deputados.

No entanto, o apoio não é uniforme entre os partidos, com destaque para a posição do Partido dos Trabalhadores (PT), que apesar de uma adesão expressiva, tem um nome de peso que ainda não assinou a proposta: o deputado Flávio Nogueira (PT-PI).

Enquanto a PEC encontra forte apoio em diversas legendas, como PSOL, PCdoB e REDE, partidos tradicionais como PDT, PSB, Avante, Solidariedade e Podemos ainda apresentam baixa adesão.

A seguir, confira a lista dos parlamentares que assinaram e dos que se mantêm ausentes em relação à proposta.

Quantidade Deputados que Assinaram a PEC (a favor) Por Partido

PCdoB

Deputados: 7 (100% de adesão)

PSOL

Deputados: 13 (100% de adesão)

REDE

Deputado: 1 (100% de adesão)

PT

Deputados: 67 (todos, exceto Flávio Nogueira)

PV

Deputados: 3 de 5

PDT

Deputados: 7 de 18

Solidariedade

Deputados: 2 de 5

Avante

Deputados: 3 de 7

Deputados que ainda não assinaram a PEC (contra)

Flávio Nogueira (PT-PI): Único Deputado do PT que não assinou a PEC

PV/Deputados:

  • Luciano Amaral (PV-AL)
  • Aliel Machado (PV-PR)

PDT/Deputados:

  • Félix Mendonça Júnior (PDT-BA),
  • Léo Prates (PDT-BA), André Figueiredo (PDT-CE),
  • Eduardo Bismarck (PDT-CE),
  • Mauro Benevides Filho (PDT-CE),
  • Leônidas Cristino (PDT-CE) e parlamentares de Goiás, Maranhão, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

PSB/Deputados:

  • Paulo Foletto (PSB-ES),
  • Gervásio Maia (PSB-PB) e representantes de Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Avante/Deputados:

  • Delegada Ione (Avante-MG),
  • Greyce Elias (Avante-MG),
  • Luis Tibé (Avante-MG)
  • Waldemar Oliveira (Avante-MG)

Solidariedade/Deputados:

  • Weliton Prado (Solidariedade-MG),
  • Zé Silva (Solidariedade-MG)
  • Paulinho da Força (Solidariedade-SP)

Podemos/Deputados:

  • Raimundo Costa (PODE-BA),
  • Victor Linhalis (PODE-ES), Gilson Daniel (PODE-ES),
  • Glaustin Da Fokus (PODE-GO),
  • Fábio Macedo (PODE-MA),
  • Nely Aquino (PODE-MG) e outros representantes da Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Com as 134 assinaturas já coletadas, a PEC pelo fim da escala 6×1 está mais próxima de ser pautada, mas a ausência de apoio de parlamentares chave, como o deputado Flávio Nogueira, ainda representa um obstáculo para sua tramitação.

Reprodução

Pontos Positivos da PEC:

1. Melhoria da Qualidade de Vida:

A proposta oferece mais tempo de descanso para os trabalhadores, o que pode melhorar a qualidade de vida, reduzir o estresse e aumentar o bem-estar mental e físico.

2. Aumento da Produtividade:

A redução da carga de trabalho intensa pode levar a uma maior produtividade, já que os trabalhadores estariam mais descansados e, portanto, mais aptos a desempenhar suas funções com eficiência.

3. Proteção dos Direitos Trabalhistas:

A PEC reforça a proteção dos direitos trabalhistas, garantindo que os trabalhadores não sejam sobrecarregados por jornadas extenuantes, promovendo um equilíbrio entre trabalho e descanso.

4. Redução de Doenças Relacionadas ao Trabalho:

Menos horas de trabalho seguidas podem reduzir o risco de doenças ocupacionais, como a síndrome de burnout, problemas musculoesqueléticos e distúrbios psicossociais causados pelo excesso de trabalho.

5. Alinhamento com Convenções Internacionais:

A medida estaria em consonância com práticas de proteção ao trabalhador adotadas em diversos países, onde jornadas excessivas são evitadas para garantir o bem-estar social.

Pontos Negativos da PEC:

1. Impacto na Economia de Empresas:

Para algumas empresas, principalmente as que dependem de trabalho contínuo ou em setores com alta demanda, a mudança pode representar custos mais elevados com a contratação de mais funcionários ou reorganização de turnos, o que pode afetar a competitividade e a rentabilidade.

2. Dificuldades para Setores Específicos:

Setores como saúde, segurança pública e serviços essenciais podem ter dificuldades para implementar a mudança sem prejudicar o atendimento à população ou aumentar os custos operacionais.

3. Possível Aumento do Desemprego:

Para compensar as horas de trabalho perdidas com a mudança, algumas empresas poderiam optar por reduzir a jornada de trabalho de funcionários, o que pode levar a uma necessidade de contratações adicionais, mas também aumentar o risco de desemprego em alguns setores.

4. Resistência do Mercado de Trabalho:

Alguns empregadores podem resistir à mudança, considerando a proposta como uma limitação à flexibilidade nas operações de suas empresas, podendo gerar conflitos entre empregadores e empregados.

5. Desafios para Implementação:

A implementação dessa PEC exigiria uma ampla reestruturação em muitas áreas, incluindo a necessidade de novas legislações e regulamentações, o que poderia gerar dificuldades práticas, especialmente em setores que funcionam em turnos contínuos.

A PEC pelo fim da escala 6×1 oferece benefícios significativos para os trabalhadores em termos de saúde e qualidade de vida, mas enfrenta desafios em termos de viabilidade econômica, especialmente para setores que dependem de jornadas mais longas ou contínuas.

 

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