Política

Patrocínio tem 36% da população dependente do assistencialismo: legado de políticas desastrosas

Com mais de 33 mil pessoas cadastradas no CadÚnico, dados expõem falhas nos últimos 8 anos e reforçam a urgência de industrialização e estímulo ao empreendedorismo local.

Em uma cidade com 93 mil habitantes, o fato de 33,69 mil pessoas – 36% da população – dependerem do Cadastro Único é um reflexo alarmante de políticas mal planejadas nos últimos oito anos.

Embora os programas de assistência social sejam essenciais para garantir o básico às famílias em situação de vulnerabilidade, esses números revelam a estagnação da economia local e a falta de oportunidades que impedem os cidadãos de romperem com a dependência do assistencialismo.

Em dezembro de 2024, 5,82 mil famílias foram atendidas pelo Bolsa Família, com um valor médio de R$ 660,09.

Dentre os beneficiados, 3,3 mil crianças pequenas receberam um adicional de R$ 150, e 4,97 mil jovens e 456 gestantes contaram com repasses de R$ 50.

O Auxílio Gás chegou a 512 famílias, enquanto o Benefício de Prestação Continuada (BPC) beneficiou 1,85 mil pessoas, sendo 1,15 mil com deficiência e 701 idosos.

Apesar da importância desses programas, a dependência de tantos cidadãos demonstra o fracasso em gerar empregos e fortalecer a economia local.

A urgência de ações estruturantes é clara. A industrialização do município e a implementação imediata da Lei de Liberdade Econômica são caminhos indispensáveis para transformar esse cenário.

Essa legislação tem o potencial de desburocratizar processos, atrair investimentos e aquecer o mercado local.

Aliado a isso, o incentivo ao empreendedorismo é fundamental para criar oportunidades de trabalho e fomentar a renda das famílias, diminuindo a necessidade de programas assistenciais.

Patrocínio precisa de uma guinada no desenvolvimento econômico.

Somente com políticas voltadas à geração de empregos e ao fortalecimento do setor produtivo será possível reverter o legado de estagnação deixado pelos últimos governos e devolver dignidade às famílias que hoje dependem exclusivamente da assistência social.

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