
Em Patrocínio, a atmosfera política atual evoca os sombrios tempos da Era Vargas e do Estado Novo.
A cidade enfrenta censura, intimidações e ameaças, práticas reminiscentes do coronelismo.
Comerciantes temem retaliações e servidores públicos sofrem sob um regime de coação, com antigos direitos sendo desrespeitados.
O clima de opressão se estende aos meios de comunicação locais, que, alinhados com os “coronéis” modernos, silenciam as vozes dissidentes.
As ameaças não se restringem ao ambiente formal; até administradores de grupos de WhatsApp são alvo de coação por parte de ex-secretários, que, ainda na sombra do poder, buscam controlar a narrativa e sufocar qualquer forma de oposição.
Essa realidade inquietante exige uma reflexão profunda sobre a democracia em Patrocínio, que parece estar retrocedendo.
A liberdade de expressão, um dos pilares do regime democrático, é sistematicamente atacada, enquanto práticas autoritárias ressurgem, trazendo à tona um período que o Brasil deveria ter superado.
O futuro da cidade depende da resistência contra esses abusos e da luta pela transparência e justiça.