Patrocínio é uma cidade que deveria ser próspera, mas a realidade é outra: temos uma cidade rica, mas um povo cada vez mais pobre.
O contraste é gritante, principalmente quando se olha para os bairros mais afastados, como o Martin Galego, conhecido como “Dubai”.
Enquanto os amigos do poder constroem mansões e vivem no luxo, a grande maioria da população enfrenta dificuldades diárias.
Nos últimos oito anos, o que a administração prometeu de melhorias e moradias não passou de conversa fiada.
Só quem tem influência é que conseguiu construir uma casa decente, enquanto o resto da cidade sofre com o aumento dos aluguéis e a falta de opções de moradia.
Quem vive na periferia se vira como pode, porque a esperança de ter uma casa própria está cada vez mais distante.
A saúde também está um caos. Os postos de saúde estão superlotados e quem mais precisa fica sem atendimento.
E quando a água chega nas torneiras, muitas vezes vem suja, cheia de barro, o que mostra a falta de infraestrutura e a negligência do poder público com as necessidades da população.
E a educação? Está no fundo do poço. Os números de desempenho dos alunos são os piores da história da cidade.
O que vemos é uma gestão que só aparece em época de eleição, distribuindo cestas básicas para ganhar voto.
É uma política de fachada, sem soluções reais para os problemas da população.
O que mais chama atenção é a falta de transparência. A cidade está cheia de escândalos de corrupção, perseguições políticas, cargos sendo dados para amigos e uma troca de favores que só prejudica o povo.
Não existe um plano de desenvolvimento real, e o que a gestão diz que vai fazer não se concretiza.
A realidade é que o povo de Patrocínio sobrevive, mas não vive.
A cidade é rica, mas a maioria da população vive com uma renda de um ou dois salários mínimos, e a falta de oportunidades, lazer e honestidade só faz a vida deles mais difícil.
Patrocínio está estagnada, e quem mais sofre são as pessoas que mais precisam.