
O Clube Atlético Patrocinense (CAP), um dos símbolos da história esportiva de Patrocínio, encara um dos momentos mais dramáticos de sua existência.
A 15 dias do Conselho Técnico da Federação Mineira de Futebol, a possibilidade de disputar o Módulo II em 2025 é quase inexistente.
Os desafios financeiros e administrativos herdados pela atual gestão colocaram o clube grená em um abismo do qual parece não haver saída.
Segundo o vice-prefeito e ex-presidente do clube, Maurício Cunha, os esforços para salvar o time enfrentam uma parede de obstáculos.
“Estamos lutando contra o tempo, mas a situação é crítica. A história do CAP, com 70 anos de conquistas e paixão, está prestes a ser interrompida de forma trágica”, desabafou.
Ele reconheceu que, sem um milagre nas próximas semanas, a equipe grená ficará de fora da competição, e a vaga deverá ser entregue ao Paracatu, que se prepara para assumir o lugar do clube.
Torcida impotente diante do desastre
A mobilização da torcida, essencial em outros momentos de dificuldade, parece insuficiente para conter o desmoronamento.
“Sem o apoio de todos, não há como salvar o CAP. Mas mesmo com toda a boa vontade, os problemas financeiros são avassaladores”, admitiu Maurício.
Ele revelou que negociações intensas com advogados e credores estão em andamento, mas os avanços têm sido lentos e insuficientes diante do prazo curto.
Caso o clube confirme sua ausência no Módulo II, o golpe será irreparável.
“É doloroso pensar que a camisa grená, carregada de história e emoção, ficará fora dos gramados em 2025. Estamos de mãos atadas e sem recursos para reverter o cenário”, afirmou o ex-dirigente.
O fim de um legado?
A possível exclusão do CAP do campeonato seria mais do que uma derrota esportiva; representaria o encerramento de uma trajetória marcada por desafios e glórias.
“A história do Patrocinense não pode acabar assim, mas as circunstâncias nos levam a acreditar que estamos diante do pior”, declarou Maurício, visivelmente abalado.
Enquanto Paracatu se prepara para assumir a vaga no Módulo II, o sentimento em Patrocínio é de tristeza e impotência.
A comunidade grená, que tantas vezes encheu o estádio Júlio Aguiar com cânticos e apoio incondicional, agora enfrenta o silêncio de um futuro incerto.
O próximo dia 28, data do Conselho Técnico, marcará um ponto de não retorno para o CAP.
A esperança, embora viva, é frágil diante de uma realidade impiedosa que insiste em apagar o brilho da camisa grená.
As citações são creditadas a Rede Hoje*
Espero que a prefeitura não se envolva com esse cap, futebol hoje é inviável, basta ver a situação de cruzeiro e Atlético.
Patrocínio tem quase cem mil habitantes, torcedores do cap não chegam a mil.
Espero que a prefeitura entre só com a sessão dos estádios, acima disso teria que fazer consulta popular.
Bilheteira não banca mais futebol.
Infelizmente má gestão escolhas erradas e olho grande levaram o time onde esta agora. Assumir compromisso confiando em terceiros será mais uma loucura! não vao conseguir pagar essa divida com jogadores nem montar um elenco competitivo a tempo do arbitral e ainda acha que a prefeitura tem que ajudar.
O time era pra ser da cidade mas só é na hora de pegar dinheiro com prefeitura