O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) deflagrou a Operação Saúde, ação inédita que reúne mais de 100 servidores em uma força-tarefa para fiscalizar unidades de saúde em diversos municípios mineiros.
Em Patrocínio, o Pronto Socorro municipal foi uma das unidades inspecionadas, onde foram constatadas falhas significativas que comprometem a qualidade e a eficiência do atendimento.
Uma das irregularidades mais graves observadas foi o desrespeito ao Estatuto do Idoso: idosos que aguardavam por atendimento não estavam recebendo a prioridade estabelecida por lei.
O problema foi uma das primeiras falhas registradas pelos auditores do TCEMG, que acompanham a operação em tempo real a partir de uma sala de controle, onde são enviados automaticamente os relatórios das inspeções.
Além do atendimento, a fiscalização expôs condições preocupantes na infraestrutura e no gerenciamento do Pronto Socorro de Patrocínio.
Entre as deficiências identificadas estão banheiros com mau cheiro, falta de materiais de higiene e falhas no Protocolo de Manchester, com a ausência das pulseiras usadas para triagem.
Outros pontos críticos incluem a morosidade no atendimento, número insuficiente de atendentes e ausência de especialistas em atendimento pediátrico, agravando a sobrecarga no local.
Os auditores do TCEMG também destacaram a ausência de ponto eletrônico para controle dos horários dos médicos, além de quartos abafados, sem ventilação adequada, o que compromete o conforto e a segurança dos pacientes.
A operação, realizada de maneira simultânea em diversas localidades, busca corrigir essas irregularidades, documentando-as em tempo real para que providências sejam tomadas imediatamente.
A Operação Saúde do TCEMG segue ativa, com o objetivo de assegurar que os serviços de saúde cumpram os requisitos mínimos de atendimento e infraestrutura, especialmente em unidades de urgência como o Pronto Socorro de Patrocínio.
Elefafante branco. Em 8 anos foi uma vergonha.