Política

O retorno do fantasma: da Casa da Cultura para a Assembleia, sempre longe dos olhos, mas nunca da folha de pagamento

Deputada de Patrocínio manterá assessores invisíveis com salários bem reais? Entre eles, o despachante do mal, mestre na arte de estar empregado sem precisar aparecer. Paranormalidade ou só política mineira mesmo?

Patrocínio tem uma vocação natural para o mistério. Não bastasse o desaparecimento crônico de algumas obras públicas e promessas políticas, agora temos também assessores que ninguém vê, mas que seguem firmes e fortes na folha de pagamento da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

E entre os beneficiados dessa assessoria estilo “Arquivo X”, um velho conhecido da cidade: o famoso despachante do mal.

O homem já tem um extenso currículo em cargos onde a principal exigência parece ser a capacidade de desaparecer.

Foi assim na Fundação Casa da Cultura, onde atuou no modo “fantasma premium”, e agora quer repetir o feito no gabinete da deputada de Patrocínio.

Trabalha? Não se sabe. Dá expediente? Ninguém viu. Mas o contracheque sempre caiu religiosamente quando estava na Fundação, pontual como conta de luz.

Junto com ele, outros nomes da velha guarda seguem querendo faturar nessa espécie de programa de fidelidade político.

Valtinho e Helton ‘Tim’ Borges também dizem que serão agraciados com cargos estratégicos: tão estratégicos que ninguém descobre exatamente o que fazem.

Talvez estejam em uma missão secreta, talvez testando o primeiro serviço de assessoria pública por telepatia.

Enquanto isso, o povo segue pagando a conta, sem saber se esse gabinete é um departamento público ou um roteiro perdido de ficção científica.

Mas uma coisa é certa: se trabalho invisível desse desconto no salário, o buraco no orçamento seria bem menor.

Em conformidade com o artigo 5º, inciso V, da Constituição Federal de 1988, que garante o direito de resposta aos que se sentirem ofendidos por conteúdos publicados, gostaríamos de oferecer a oportunidade de manifestação a respeito da matéria publicada acima, a qual, em tom crítico, abordou situações que ocorrem na política brasileira.

Importante destacar que a referida matéria foi escrita com o intuito de suscitar uma reflexão, utilizando humor e sátiras, sem jamais ter a intenção de ofender ou desmerecer qualquer pessoa ou instituição. Nosso objetivo é sempre o de provocar o pensamento e o debate, respeitando os limites da liberdade de expressão, conforme previsto no artigo 220 da Constituição, e assegurando que a crítica seja feita de forma responsável.

Caso julgue necessário, estamos à disposição para publicar o seu direito de resposta, que será tratado com o mesmo destaque e respeito.

Atenciosamente,
Folha de Patrocínio

Takão Engenharia

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5 Comentários

  1. Boa tarde
    Muito boa a matéria foi todo respeito
    Gosto muito de ver suas matérias sempre coerente
    Precisamos também de um resumo na mamãe prefeitura com tatos cargos tatos assessores
    Parece que é contagioso a política não é só aqui em patrocínio sei que é assim em todo lugar
    Mais aqui em um mês oque agente ver falar e lastima
    Eu tenho todo respeito pelo Gustavo
    Mais acho uma coisa ele cedeu rápido demais
    Parece que tem que empregar todo mundo que fala que votou nele e trabalhar pra ele

      1. Então essas postagens que o pessoal tá colocando é mentira porque todo dia sai uma lista aí de contratação
        Deve ser mentira desses povo aí né?

  2. Esperando, a investigação.
    Nada até agora?
    Tem que esclarecer.
    Tantos setores sem respostas.
    O dinheiro público da mãe teta tá igual caviar.
    Nunca vi, nem comi, só ouço falar.
    Boa matéria, continua…

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